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Fatima dos Anjos
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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O amor é a Lei de Deus.



O amor é a Lei de Deus.

Viveis para que aprendais a amar. Amais para que aprendais a viver. Nenhuma outra lição é exigida do homem. E que é amar, senão aquele que ama absorver o amado de modo que os dois sejam um?
A quem ou a o quê devemos amar? Podemos escolher certa folha da Árvore da Vida e despejar sobre ela todo o nosso coração? E o ramo que produziu essa folha? E a haste que sustenta esse ramo? E a casca que protege essa haste? E as raízes que alimentam a casca, os ramos e as folhas? E o solo que envolve as raízes? E o sol, o mar e o ar que fertilizam o solo?

Se uma pequena folha merece vosso amor, quanto mais o merecerá a árvore toda! O amor que corta uma fração do todo antecipadamente se condena ao sofrimento.

Direis: "Mas há muitas e muitas folhas em uma única árvore: umas são sadias, outras são doentes; umas são velhas, outras, feias; algumas são gigantes, outras são anãs. Como poderemos deixar de escolher?"


E dir-vos-ei: da palidez do doente provém a vitalidade do sadio. E dir-vos-ei ainda mais, que a fealdade é a paleta, a tinta e o pincel da beleza; e que o anão não seria anão se não tivesse dado parte de sua estatura ao gigante.

Vós sois a árvore da vida. Cuidado para não dividirdes a vós mesmos! Não ponhais um fruto contra outro fruto, uma folha contra outra folha, um ramo contra outro ramo; nem ponhais o ramo contra as raízes, ou a árvore contra a Terra-Mãe; É exatamente isso que fazeis quando amais uma parte mais do que o restante, ou com exclusão do restante.

Vós sois a árvore da vida. Vossas raízes estão em toda a parte. Vossos ramos e folhas estão em toda a parte. Vossas frutos estão em todas as bocas. Sejam quais forem os frutos dessa árvore; sejam quais forem seus ramos e folhas; sejam quais forem suas raízes, serão vossos frutos; serão vossas folhas e ramos; serão vossas raízes. Se quiserdes que a árvore de frutos doces e aromáticos, se a desejardes sempre forte e verde, cuidai da seiva com que alimentais suas raízes.

O Amor é a seiva da vida. O ódio é o pus da morte. Mas o Amor, tal como o sangue, precisa não encontrar obstáculos para circular nas veias. Reprimi o movimento do sangue, e ele se tornará uma ameaça, uma praga. E que é o ódio senão Amor reprimido ou Amor retido, tornando-se um veneno tanto para quem alimenta como para o alimentado, tanto para quem odeia como para quem é odiado?

Uma folha amarela em vossa árvore da vida é somente uma folha à qual faltou Amor. Não culpeis a folha amarela.

Um ramo ressequido é somente um ramo faminto de Amor. Não culpeis o ramo ressequido.

Uma fruta podre é somente uma fruta que foi amamentada com ódio. Não culpeis a fruta podre. Culpai antes vosso coração cego e egoísta que repartiu a seiva da vida a uns poucos e negou-a a muitos, negando-a assim a si próprio.

Não há outro amor possível senão o amor a si próprio. Nenhum ser é real, senão aquele que abrange o Todo. Eis porque Deus é amor; porque Deus se ama a si mesmo.

Se o Amor vos faz sofrer, é porque ainda não encontraste vosso próprio ser, nem achastes ainda a chave de ouro do Amor, pois se amais um ser efêmero, vosso amor é efêmero.

O amor do homem pela mulher não é Amor. É algo muito diferente. O amor dos pais pelos filhos é tão-somente o limiar do sagrado templo do Amor. Enquanto cada homem não amar a todas as mulheres, e vice-versa; enquanto cada criança não for filho de todos os pais e de todas as mães, e vice-versa, deixai que os homens se gabem das carnes e ossos que se apegam a outras carnes e ossos, mas jamais deis a isto o sagrado nome de Amor. Será blasfêmia.

Não tereis um único amigo enquanto vos considerardes inimigo ainda que seja de um único homem. Como pode o coração que abriga inimizade ser um refúgio seguro para a amizade?

Não conhecereis a alegria do Amor enquanto houver ódio no coração. Se alimentásseis com a seiva da vida todas as coisas, menos um pequenino verme, esse pequenino verme sozinho tornaria amarga vossa vida, pois quando amais alguém ou alguma coisa, em realidade somente amais a vós próprios. Do mesmo modo, quando odiais alguém ou alguma coisa, em verdade odiais a vós mesmos, pois quem ou aquilo que odiais está inseparavelmente ligado àquilo ou quem amais, como o verso e o reverso da mesma moeda. Se quiserdes ser honestos com vós mesmos tereis de amar aqueles e aquilo a quem ou a que odiais e aqueles e aquilo que vos odeia, antes de amardes o que amais e o que vos ama.

O Amor não é uma virtude. O Amor é uma necessidade; mais necessidade é do que o pão e a água; mais do que a luz e o ar.

Que ninguém se orgulhe de amar. Deveis respirar o Amor tão natural e livremente como respirais o ar para dentro e para fora de vossos pulmões, pois o Amor não precisa de ninguém que o exalte. O Amor exaltará o coração que considerar digno de si.

Não espereis recompensa do Amor. O Amor é, em si mesmo, recompensa suficiente para o Amor, assim como o ódio é, em si mesmo, castigo bastante para o ódio.

Não peçais contas ao Amor, pois o Amor não presta contas senão a si mesmo.

O Amor não empresta nem pode ser emprestado; o Amor não compra nem vende; mas quando dá, ele dá-se todo inteiro; e quando toma , toma tudo. E seu dar-se é tomar. Conseqüentemente é o mesmo, hoje, amanhã e sempre.

Assim como um poderoso rio que se esvazia no mar é reabastecido pelo pelo mar, assim deveis esvaziar-vos no Amor para que sejais para sempre enchidos de Amor.

A lagoa que retém o presente que o mar lhe dá, torna-se uma lagoa de água estagnada.

Não há "mais" nem "menos" no Amor. No momento em que tentardes graduar e medir o Amor, ele desaparecerá , deixando só amargas recordações. Nem há "agora" nem "depois", ou "aqui"e "acolá" no Amor. Todas as estações são estações do Amor. Todos os locais são próprios para serem habitados pelo Amor.

O Amor não conhece fronteiras nem obstáculos. Um Amor cuja ação é impedida por qualquer obstáculo não merece o nome de Amor. Sempre vos ouço dizer que o Amor é cego, no sentido de que não vê defeitos naquele que é amado. Essa espécie de cegueira é o máximo de visão.

Oxalá fôsseis sempre tão cegos que não encontrásseis faltas em coisa alguma!

Não! É claro e penetrante o olhar do Amor. Por isso ele não vê faltas. Quando o Amor houver purificado vossa visão, não vereis jamais nada que não seja digno de vosso Amor. Só uma vista despojada de Amor, um olho faltoso, está sempre ocupado em encontrar faltas, e quaisquer faltas que encontre, serão suas próprias faltas.

O Amor integra. O ódio desintegra. Mesmo vosso corpo, perecível como parece ser, resistiria à desintegração, se amásseis com a mesma intensidade cada uma das células que o constituem.

O Amor é paz cheia de melodias da vida. O ódio é a guerra ansiosa pelos satânicos golpes da morte.

Que preferis: o Amor para gozardes a paz eterna, ou o ódio para estardes sempre em guerra?


Retirado do Livro de Mirdad

por: Fatima dos Anjos

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