MUDANDO
AS MARCHAS PARA NOVAS FREQUÊNCIAS
Mensagem de Jennifer Hoffman
9 de maio de 2017
Mensagem de Jennifer Hoffman
9 de maio de 2017
Se você já dirigiu um carro com
uma mudança no câmbio, sabe que isto requer uma associação equilibrada de ação
e tempo. Eu aprendi como dirigir um carro com uma transmissão manual e não foi
um processo elegante. No início, o progresso foi medido em centímetros,
enquanto eu aprendia a coordenar a embreagem e o acelerador, e o carro morria
em poucos segundos. Agora eu o faço sem esforço e ainda que eu tenha dirigido
um automático durante anos, eu domino facilmente a direção manual em alguns
minutos no carro.
Quando você aprende a dirigir um
carro com uma transmissão manual, você aprende rapidamente que cada marcha tem
uma velocidade máxima limitada. O carro não irá muito rápido na primeira
marcha, não importa o quanto você empurre o pedal do acelerador. Se tentar ir
mais rápido do que a marcha permite, o carro fará muito barulho. O aumento da
velocidade requer que você mude as marchas, pressionando o pedal da embreagem,
liberando o pedal do acelerador e mudando o câmbio para a marcha seguinte. Se
você tentar mudar o câmbio sem empurrar o pedal da embreagem, o carro fará
muito barulho, e poderá causar alguns danos sérios. Da mesma forma se você
mantiver o pé no pedal do acelerador, enquanto tenta mudar a marcha, o carro
fará também muito barulho.
E se você tentar dirigir o carro
muito rápido em uma marcha baixa, o motor ficará danificado. Quando eu aluguei
um carro na Europa no ano passado a agente me perguntou se eu sabia como
dirigir um carro manual e eu disse: “É claro”. Ela me perguntou isto porque alguém
tinha dirigido um dos seus carros na primeira marcha, de Munique à Paris, e
danificou o motor, pois este ficara muito quente.
O processo é incremental, também;
você tem que mudar da primeira marcha para a segunda, para a terceira, etc,
porque se você tentar pular as marchas, o carro irá diminuir a velocidade e
morrerá, e irá parecer que você não sabe dirigir (sem mencionar o fato de parar
no meio da estrada). O processo de aprender a fazer uma mudança de marcha é
doloroso (sei muito bem disto) e é uma questão de tempo e coordenação, o que é
muito parecido com a jornada em que estamos agora. E enquanto você está
aprendendo, o carro faz muito barulho. Na verdade, é assim que você sabe que
está fazendo algo errado, o carro faz muitos ruídos, ou ele não se movimenta
sob qualquer condição.
O estranho sobre este processo é
quando o pedal da embreagem é empurrado, o carro está em ponto morto e o motor
é desengatado da transmissão. Neste ponto, não importa o quanto empurremos o
pedal do acelerador, o carro não se moverá mais rápido. Estamos também no ponto
neutro, enquanto estamos mudando as marchas energeticamente e nada parece estar
acontecendo. Na realidade, estamos ainda em movimento e avançando, mas estamos
nos locomovendo até que uma marcha maior seja engatada, e então possamos
avançar com mais rapidez. E se tentarmos ir mais rápido sem nos darmos algum
tempo neutro, enquanto estamos nos preparando para mudar as marchas, poderemos
ouvir muito barulho e embora não possamos fazer qualquer dano, poderemos nos
sentir muito presos.
E eu nem mesmo mencionei o que
acontece quando você tem que parar em uma ladeira e assim que você empurra a
embreagem o carro começa a se mover para trás. Então, você apenas espera que o
carro atrás de você não esteja tão perto, de forma que você bata nele enquanto
está tentando coordenar o pedal do acelerador e trocar as marchas, e se mover
para frente.
Este processo é muito parecido
com o que estamos passando, cada vez que a nossa energia está pronta para
mudar, ou seja, cada vez que olhamos para as nossas vidas e nos perguntamos se
há algo mais disponível para nós. Nossa insatisfação atual é o portal para
novos potenciais, se pudermos nos dar o tempo para mudar as marchas, passando
pela fase neutra e usando este tempo para avaliar onde queremos ir em seguida.
Querer sempre avançar, ir rapidamente de uma coisa para outra, continuar
seguindo adiante, é parte do ser humano. Mas a nossa conexão com a Vontade
Divina reside nas pausas, naqueles momentos em que nos desvinculamos do nosso
movimento para frente e estamos nos deslocando, para que possamos nos desligar
e avaliarmos os próximos passos.
Nestes momentos podemos fazer
perguntas esclarecedoras como:
Para que mudança a nossa atenção
está sendo atraída?
Qual é o nosso próximo e melhor
passo (que é o que nos serve melhor, que é o mais capacitado e alinhado com a
nossa intenção?).
O quanto de mudança estamos
dispostos a nos permitir ter?
O que estamos dispostos a liberar
e deixar para trás, enquanto mudamos para outra marcha? A entrega é como
conseguimos os nossos próximos resultados.
Até onde estamos dispostos a ir?
Se usarmos este tempo para
fazermos muito ruído, como nos queixarmos de que não estamos avançando com
muita rapidez, que nos sentimos presos, ou que estamos frustrados com a falta
de progresso, não estaremos usando a pausa de forma eficaz e tentando nos mover
antes que possamos mudar as marchas. Em breve, iremos alcançar o limite da
marcha (o nível de energia) em que estamos e teremos que nos preparar para
mudar de marcha novamente. Eventualmente, poderemos aprender a usar as pausas
de maneiras poderosas, prepararmo-nos para a próxima mudança, de modo que
fluamos nela com graça e facilidade e não com muito barulho.
Você está pronto para a sua
próxima mudança em uma marcha maior? É um processo ruidoso ou parece que ele
está avançando muito lentamente? Tente fazer as perguntas esclarecedoras acima
para avaliar onde você está no momento e use o poder da pausa para fortalecer o
seu potencial, para que você flua em seu próximo nível energético com graça e
tranquilidade.
Direitos Autorais © 2015 de
Jennifer Hoffman. Todos os direitos reservados.
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Tradução de Regina Drumond
Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
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