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Fatima dos Anjos
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quinta-feira, 11 de maio de 2017

A GRANDE MÃE

A GRANDE MÃE
A Grande Mãe representa a totalidade da criação e a unidade da vida, pois ela existe e reside em todos os seres e em todo o Universo. Seus múltiplos aspectos e manifestações recriam o eterno ciclo de nascimento, crescimento, florescimento, decadência, morte e renascimento, na perpétua dança espiral das energias da vida.
A Deusa Mãe foi a suprema divindade do planeta durante trinta milênios, reverenciada pelo seu poder de gerar, criar, nutrir e sustentar todos os seres. Os seus atributos de fertilidade, abundância e nutrição são vistos nas estatuetas com características zoomórficas ou antropomórficas, como deusas pássaros ou senhora dos animais ou simplesmente mulheres grávidas, dando à luz ou amamentando.

Reverenciada e conhecida sob inúmeras manifestações e nomes, de acordo com a cultura e a época, a Deusa era a própria Mãe Terra, a energia da vida do planeta. Por ser imanente e permanente em toda a natureza, a Grande Mãe era venerada nas fontes, nos rios, lagos e mares, nas grutas, florestas e montanhas, nos fenômenos da natureza, na riqueza e beleza da Terra. Os templos que lhe foram dedicados reproduziam formas femininas ou concentravam e direcionavam as energias cósmicas e telúricas por meio dos círculos de pedras ou nas câmaras subterrâneas.

Tentativa de destruir o culto à Deusa
O período pacífico das civilizações neolíticas centradas nos cultos da deusa entrou em declínio cinco mil anos atrás com advento da idade de bronze e de ferro.
A derrota definitiva do culto da deusa ocorreu com a instauração do monoteísmo judaico-cristão, que proclamou um só criador-Pai, e considerou a mulher a origem do pecado e de todos os males. O cristianismo suprimiu todos os símbolos do poder divino da Deusa considerando-os maléficos ou pecaminosos. Mesmo assim a iconografia e os atributos da Deusa foram absorvidos e adaptados no culto de Maria. Suas inúmeras igrejas foram erguidas nos locais sagrados das deusas greco-romanas, egípcias e celtas, seus atributos e estátuas sendo adaptações cristianizadas dos antigos nomes e imagens de Cibele, Innana, Deméter e Isis.
Depois da extinção definitiva dos cultos da Deusa nos países cristianizados, fragmentos das
antigas tradições, celebrações, conhecimentos e rituais, sobreviveram disfarçados nas crenças populares, nas tradições nativas e nos contos de fadas.

A volta do culto à Deusa
Atualmente observa-se no mundo todo o ressurgimento dos valores e da busca do Sagrado
Feminino, simbolizando a necessidade de uma cura profunda da psique individual e coletiva, levando a uma expansão da consciência para assegurar a renovação planetária no próximo milênio. A volta da Deusa não significa o retorno às antigas religiões; o que ela prenuncia é uma nova forma de validação dos valores femininos, uma nova cosmologia centrada na Terra, uma nova ética enraizada na conscientização e reconhecimento das tradições e mitos do passado, mas para nos reconectar com a energia amorosa e compassiva da Grande Mãe precisamos passar por mudanças profundas na nossa maneira de pensar e agir, abrindo mão do jogo de poder, competição, retaliação, vitimização e opressão (características do patriarcado) e desenvolver a tolerância, a solidariedade, a compreensão e apoio mútuo, ultrapassando as diferenças e as cisões dualistas, em busca da pacificação interna e externa, em um empenho global para honrar e preservar Gaia, a nossa Grande Mãe.
O anuário
FONTE: O anuário da Grande Mãe
Livro de Mirella Faur


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