ILUMINAÇÃO
– ALGUNS LEMBRETES
Mensagem de Maria Chambers - 03 de maio de 2017
Mensagem de Maria Chambers - 03 de maio de 2017
Lá se foram os tempos em que os
mestres ascensos se retiravam para o topo das montanhas e ficavam afastados do
convívio. Enquanto para alguns isso possa ser uma escolha viável, a maioria de
nós aqui na vanguarda da iluminação, estamos aqui para usufruir a vida.
Embora achemos cada vez mais
desafiador nos relacionar com a realidade que estamos deixando para trás, há
ainda alegria em se participar da vida.
A resposta para isso é, claro,
muito pessoal e cada um de nós possui o próprio e único caminho. Mas, ao mesmo
tempo, sabemos que estamos aqui com o propósito de nos conectar ao nosso
parceiro eterno, nossa Presença Divina e nossa alma.
EM NOSSOS PRÓPRIOS TERMOS
No entanto, como ser humano, e
mesmo como uma alma, queremos experimentar a vida aqui no Planeta Terra de uma
nova maneira. Uma em que não carreguemos mais a velha bagagem ancestral ou os
fardos da consciência de massa.
Assim, não estamos virando as
costas para a vida. Mas estamos querendo experimentá-la em nossos próprios
termos agora. Estamos constatando que não sentimos mais a paixão das velhas
maneiras, a partir de um lugar de drama ou de ocupação, de conquistas externas
ou relacionamentos.
Podemos não estar nos sentindo
apaixonados, em absoluto, ou apenas esporadicamente, conforme sentimos nossa
alma em nosso corpo. Às vezes queremos saber se seremos capazes de nos conectar
à vida aqui, ou nos relacionaremos cada vez menos com ela, à medida que
ficarmos mais conscientes e despertos.
Quando nos sentimos assim, é
importante nos lembrarmos de que, inicialmente, nós, como nossa almas, éramos
cheios de fogo e paixão. Que este ser humano desapaixonado não é quem realmente
somos.
De fato, se às vezes nos sentimos
cansados, deprimidos e aborrecidos, é fácil demais nos identificar com isso e
começar a acreditar que somos assim.
É muito fácil aceitar que somos
essa pessoa, especialmente porque o processo de ascensão, de iluminação
incorporada, parece estar se movendo no ritmo de um caracol, às vezes. E há
momentos em que parece estar se movendo rápido demais, visto que parecemos
estar nos transformando de dentro para fora, e a nossa vida externa parece que
vai para o caos. E há momentos em que parece que nada está se mexendo,
absolutamente.
E, para os que estão passando por
algumas questões físicas difíceis, pode parecer uma eternidade.
Mas, apesar das dificuldades
deste processo por que estamos passando, em algum lugar dentro de cada um de
nós está a consciência de que não somos esses corpos, não somos essas
personalidades, e não somos nossa história. Para aqueles dentre nós, na
vanguarda da mudança da consciência, viajamos muito. Somos almas avançadas e
não estamos aqui para mais lições.
POR QUE ESTAMOS AQUI?
Estamos aqui voluntariamente para
inaugurar a mudança do humano para o Humano Divino. Até onde chegamos neste
processo, é extremamente individual. Existem muitos fatores. Mas em última
análise, realmente não importa. Como almas, não estamos realmente interessados
em sermos os primeiros, embora com frequência somos os primeiros a passar pelas
mudanças.
Na verdade, como almas, não
estamos sequer interessados em ser apreciados por aquilo que estamos fazendo
aqui. Apenas queremos experimentar. E outros humanos vão experimentar isso após
termos pavimentado o caminho.
E o que vimos fazer é pavimentar
o caminho.
Como humanos, tendemos a ser
severos com nós mesmos. Fomos preparados para acreditar que somos fracassados,
se não formos até o fim, seja lá o que isso signifique mesmo. (Basta olhar os
esportes, o mundo empresarial ou como os lideres políticos se concentram na
‘vitória’ a qualquer custo).
Nós nos julgamos severamente se
acreditamos que falhamos em algo. Ou se nossa perspectiva não é acolhida pelas
massas.
Mas, como almas, valorizamos a
experiência, onde quer que ela nos leve. E o que estamos fazendo nesta única
existência nunca foi feito antes. Nem desta maneira. Morrer e ser renascidos na
mesma vida. Uau! Integrar nosso eu humano e nosso eu eterno. Empalidece em
comparação a escalar o Monte Everest, não é?
E até que ponto somos capazes de
levar isso, não deveria importar.
Conforme olhamos para os grandes
líderes da consciência na história, para outros inovadores das mudanças, muitos
deles vão somente até certo ponto. Eles estavam também limitados pela
consciência em que nasceram e em que tinham que viver. Eles estavam muitas
vezes agindo sozinhos, em obscuridade virtual, sem o benefício do apoio de
outras pessoas em sua vida, e mais definitivamente, não havia o apoio do
restante da humanidade. Eles eram invisíveis às massas, ou eram vistos como um
tanto loucos.
É um pouco diferente para nós,
porque temos o apoio das almas de corações semelhantes, ao redor do globo,
mesmo que esse grupo seja pequeno em número e seja na maior parte online. No
entanto, ainda estamos sujeitos à leis deste mundo tridimensional, às vezes, o
que tende a nos puxar para trás e nos desacelerar emocional e fisicamente.
GRANDES EXPECTATIVAS
Como almas, vimos nesta
existência com entusiasmo e com fogo. Estávamos animados por estar aqui neste
tempo importante na história da humanidade. Este famoso ditado: “É o melhor dos
tempos e é o pior dos tempos”, não poderia ser mais adequado.
Mas, agora que estamos aqui,
estamos nos sentindo, às vezes, como em uma sopa de ervilhas. E porque essa
sopa de ervilha é espessa e lenta para se mexer, duvidamos de nós mesmos.
Queremos saber por que não está indo tão suave ou rapidamente conforme
esperávamos. Deixamos de sentir a sensualidade da vida com a nossa alma, para
nos sentir completamente entediados. Mas isso não é incomum para um pioneiro da
mudança. Eles muitas vezes duvidam de si mesmos ao longo do caminho. Eles
normalmente subvalorizam o seu trabalho. E isso é porque, entre outras coisas,
eles não estão recebendo um milhão de visualizações por semana em seu canal do
YouTube. Seus livros não estão voando das prateleiras. Oprah ainda não os
contatou. Em outras palavras, eles não são atraentes para as massas.
O trabalho que estamos fazendo é
profundo. É revolucionário. E por esse motivo, as massas não estão prontas o
suficiente para o que estamos oferecendo. Se estivessem, não seríamos os
pioneiros.
E quando vocês olham para o
estado do mundo, podem ver claramente que eles terão que fazer o que estamos
fazendo, finalmente, ou eles não terão um futuro para aguardar com prazer.
E embora sejamos almas magníficas
e capazes, é sempre mais difícil e desafiador com os que passam primeiro. Mas,
é também o mais emocionante e o mais recompensador, tédio à parte.
Copyright © 2017, Maria Chambers.
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Tradução de Ivete Brito –
adavai@me.com –
https://adavai.wordpress.com/2017/05/03/iluminacao-alguns-lembretes-030517/
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