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Fatima dos Anjos
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

A NOVA MENTE

A NOVA MENTE
(Maria Chambers) 23/05/17
O aspecto mais desafiador da Iluminação Encarnada, de se permitir que o espirito resida em nossos corpos e em nossas vidas, é a mente. Nosso relacionamento com nossa mente tem sido, na maioria das vezes, um relacionamento baseado na sobrevivência. Não tanto em muita alegria.
Nós nos sentimos mais seguros residindo em nossas mentes durante um período muito longo aqui no planeta. Consequentemente, a mente e o coração estão em desacordo um com o outro. E nesse processo de nos tornarmos mais conscientes, transferimos nossa atenção da mente para o coração. Em resposta, a pobre mente vem enviando alerta após alerta, na tentativa de manter o seu status como o centro de controle. Toda questão de sobrevivência imaginável tem sido provocada, da saúde às finanças, aos relacionamentos, e tudo o mais.
A mente vem tentando nos proteger, e a si mesma, do dano ou mesmo da completa aniquilação. E isso, às vezes, nos leva à distração.
Mas, muitos dentre nós, vêm notando algo: a mente está relaxando um pouco mais. Está começando a testemunhar novas experiências. Vê que estamos tomando mais decisões baseadas na alegria, e não no medo, e que coisas terríveis não nos acontecem. De fato, com frequência, nossas vidas são mais sincronizadas. Mais fluidas.
Portanto, querida mente, registre isso em seu banco de dados. Agora tem a prova de que essa nova experiência de confiança e permissão funciona. Que existem benefícios reais, tangíveis.
Então, a mente começa a confiar no espírito. Começamos a confiar no espírito. Começamos a soltar mais os nossos punhos cerrados. De tentar controlar tudo. De nos preocupar com o futuro. E começamos a viver mais no agora.

DEVAGAR, VOCÊS SE MOVEM RÁPIDO DEMAIS
Reparei que, quando faço minhas caminhadas, ando muito mais devagar. Não devido à idade, mas porque eu aprecio saborear a experiência. Caminhar mais lentamente me dá a oportunidade de ver mais, cheirar as flores e as folhagens enquanto passo por elas, até mesmo tocando-as. Embora isso possa não ser tão bom para o meu exercício cardíaco, eu obtenho mais benefícios dessa caminhada do que uma hora em uma esteira. Apesar de que eu não poderia provar isso de fato, porque nunca passei algum tempo em uma esteira, a não ser a metafórica.
Quando vivemos nossas vidas no momento do agora, com nossa alma presente, a vida é deliciosa. Podemos estar fazendo qualquer atividade, ou não fazendo nada em particular. Não estamos nos preocupando acerca de nosso passado ou futuro. Não estamos tentando consertar nada. Não estamos sentindo culpa, tristeza, medo, raiva, dúvida, tédio ou desespero.
Agora, para alguém que não esteja interessado em um relacionamento com a sua alma, pode acreditar que estamos enterrando nossa cabeça na areia. Que na pior das hipóteses, estamos em negação. Que não estamos encarando a realidade. E na melhor das situações, que não estamos sendo produtivos.
Mas, quando estamos nesse estado de consciência, podemos nos importar menos com o que alguém pensa sobre nós, ou o que pensa sobre qualquer outra coisa. Quando estamos nesse espaço de alegria, não sabemos   que a maioria da humanidade está em um lugar muito diferente daquele em que estamos. Que parece haver poucos com quem possamos nos relacionar, ou mesmo que nossa conexão aqui com o planeta mudou. O que importa é que estamos, neste momento do agora, conectados a nós mesmos.
Se isso não for um estado de liberdade, eu não sei o que é.
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Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com – www.adavai.wordpress.com

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