MANDALAS
Através
deste tópico estarei aqui disponibilizando em fragmentos parte de um curso
sobre Mandalas que ministro a alguns anos, para aqueles que ainda estão se
iniciando nesta arte, assim como algumas mandalas para pintar.
MANDALAS
É UMA ARTE E TAMBÉM UMA CIÊNCIA !
A Mandala além de ser uma arte é também uma ciência, porque o arquétipo original de qualquer mandala, cientificamente tem sua origem na ciência exata, que é a matemática. Em qualquer mandala a geometria está inserida, o que é comprovadamente explicado pela formação dos princípios de linhas básicas que retratam a polaridade dos aspectos masculino e feminino que compõem esta dimensão em que nós, seres humanos vivemos.
Segundo
os egípcios a Geometria Sagrada, tem suas bases. na reta (masculino) e na
esfera (feminino). E a partir das bases dessa geometria os movimentos foram
criados e temos a formação do Universo, retratada pela figura da Flor da Vida.
Esse
mesmo arquétipo faz parte de todas as partículas que compõem este universo, que
são mandalas menores que na união de todas formam a “ Grande Mandala que é o
próprio Universo”, onde “Eu”, “Você”, “ Nós”, estamos e somos parte de um conjunto,
com outras mandalas de todos os outros reinos, outras estrelas e galáxias ,
formamos parte de um grande corpo “ o Grande Universo” – “Deus” – Espírito
Universal” – “Cosmos” – “Jeová”, em fim o “ Grande “ Eu Sou”.
“ O
Princípio, Meio e Fim”.
Este
código (da flor da vida) está impresso , no sistema genético da vida humana a
nível celular, e no planeta terra, e é por isso que todo o ser humano, mesmo
que inconscientemente, imediatamente reconhece e se identifica com esse
arquétipo.
Sabemos
que somos pequenas mandalas em movimento numa órbita microcósmica que é o nosso
universo individual, girando em torno do nosso próprio centro, que nada mais é
que o reflexo do macrocósmico, centro ou ponto onde tudo começa.
Nossas
responsabilidade e consciência de unidade precisam ser, extremamente
trabalhadas a partir do universo individual, para que o reflexo no sentido
contrário, ou seja, a Globalização seja realizada, sentida e vivida em
plenitude.
E
nesses momentos de transição, mudança de era e formação de uma nova raça, está
sendo necessário que todos busquem sintonizar no despertar da consciência, para
poder fortalecer o seu próprio veículo de Luz, fortalecer também o veículo de
Luz do Planeta para que este possa cumprir a sua missão, passar pela iniciação
que esperam todos aqueles que vivem e servem em todos os níveis, unicamente “ A
Vontade de Deus”.
Por
isso, trago esse tema com um enfoque maior para a conscientização, disciplina e
a necessidade de informar quão importante é para todos nós, a nossa responsabilidade
no esforço e trabalho de busca do auto-conhecimento, aprimoramento, crescimento
para que possamos permanentemente fortalecer a mandala pessoal que nós somos e
assim participar da reprogramação global da Grande Mandala do planeta terra e da
maior mandala que é o próprio UNIVERSO.
Fatima
dos Anjos
ARTE
DAS MANDALAS
A
mandala é uma ferramenta para se conectar com o universo, com a essência da
vida... Mas também pode nos levar ao encontro de nossas mais desconhecidas
características pessoais. A força das formas e das cores tem poderes
incríveis... Entenda a mandala e descubra o que ela pode fazer por você
Mandala
(Sânscrito: "círculo") no budismo tântrico e no hindu é um diagrama
simbólico usado em ritos sagrados e como um instrumento de meditação. A mandala
é, basicamente, uma representação do universo, uma área consagrada que serve
como um receptáculo para os deuses e como um ponto de união das forças
universais. O homem (o microcosmo) mentalmente "entrando" na mandala
e "proseguindo" para seu centro é uma analogia dos processos cósmicos
de desintegração e da reintegração. -- Enciclopédia Britannica
Mandala
é uma imagem circular composta por um padrão de formas que se repetem
simetricamente em torno de um ponto central. Tão simples assim? Na verdade não.
Uma mandala é muito mais que um simples desenho. O que confere a ela, então, a
força e a magia pelas quais é conhecida?
Integração
cósmica, processos de cura, contemplação divina, meditação, relaxamento, busca
espiritual, função terapêutica... São inúmeras as possíveis utilizações dessas
poderosas imagens.
A
Mandala é um daqueles assuntos ‘clássicos e consagrados’ que tem significado
tão profundo e abrangente que torna-se difícil, por vezes, encontrar definições
fiéis ao seu rico sentido.
Se
pensarmos bem iremos encontrar infinitas mandalas na natureza. O Sol, a Lua, um
botão de rosa, algumas frutas e a própria terra são formas circulares. Assim
como podem ser considerados círculos conceituais os da amizade e os familiares,
por exemplo.
Esta
forma geométrica básica possui grande força simbólica. O espaço interior, onde
as formas se desenvolvem, é sagrado. O limite circular é, portanto, a divisão
entre o divino e o mundano, entre a consciência e a inconsciência, entre a alma
e a matéria, entre a união e a desagregação.
A
palavra Mandala encontra sua origem na antiga língua hindu, o sânscrito. Esta
palavra significa “círculo”, mas uma mandala é muito mais que uma forma. Ela
representa a totalidade, a perfeição, a qualidade do que é completo. Há
milhares de anos ela é um instrumento de contemplação do divino e meditação.
Seria com se fosse o mundo projetado geometricamente e reduzido a uma amostra
essencial, totalizante. Significa a unidade, a parte que representa o todo.
Existem
muitas abordagens sobre o assunto, cada parte do mundo tem sua maneira de
interagir e utilizar as mandalas. São do Oriente os primeiros registros de sua
utilização, para fins religiosos, mas desde o tempo das cavernas já se tem
notícia de sua existência por meio de desenhos encontrados em cavernas.
Neste
tópico, vamos aos poucos desenvolver o assunto e esperamos poder contar com a
participação e contribuição de todos.
Aqueles
que já conhecem sobre o assunto e gostam de pintar mandalas, estou
disponibilizando aos poucos no meu perfil um album de mandalas para pintar.
Mesmo
sem conhecer do assunto, experimente terapeuticamente pintar um daqueles
desenhos, deixando sua criança interior se expressar.
Depois
não esqueça de contar-nos suas experiências.
O
PODER DA MANDALA – UM CAMPO DE FORÇA
“...uma
mandala pode alterar as vibrações daquilo que suas emanações atingem. E isso é
uma realidade. Quando fazemos contato visual com uma mandala nossa energia se
altera...”. Parte de um parágrafo do livro: Mandalas – Como usar a energia dos
desenhos sagrados, de Celina Fioravante, Ed. Pensamento.
O poder
de uma mandala está relacionado ao seu padrão de formas, cores e estrutura
numérica. Estes elementos têm uma simbologia que se baseia na numerologia, na
cromoterapia, assim como no conhecimento que o ser humano já tem em relação à
visão e como as formas são percebidas por nossa mente e retina. Cada elemento é
responsável por parte das vibrações que uma mandala é capaz de emanar na sua
totalidade.
Assim
como nas artes visuais, o poder das mandalas está exatamente naquilo que não
podemos alcançar com palavras. Quando fazemos uma mandala pode-se dizer que ela
é a expressão de nosso subconsciente, que por sua vez também não tem uma
explicação definitiva, ou seja, ainda tem muito a ser explorado.
A
composição das formas e das cores em uma mandala é muito importante, assim como
sua forma circular e organizada em torno de um centro. Elas fascinam pela magia
de seus movimentos. São símbolos que exprimem as riquezas incontáveis do
subconsciente humano.
Nosso
cérebro responde de maneira muito particular às imagens, que têm um poder
intenso, real e indiscutível. Quem já não se sentiu calmo após ver um quadro
azul e com formas organizadas e quase regulares? Pode parecer estranho, mas o
poder de cura da mandala, suas características terapêuticas, sua capacidade de
auxiliar na concentração e na meditação e, até, alterar estados de consciência,
entre outras, deve-se à sua composição, a estes elementos acima citados e ao
efeito que causam em nossa mente.
Pode
ser constituída de múltiplas formas geométricas, com simbolismos gráficos e
cores. A palavra, em si, significa “ ter atingido a iluminação perfeita e
insuperável”.
Elementos
da mandala e sua simbologia
“No
interior da mandala há um ponto central, que representa a essência da mandala.
Os outros elementos em geral parecem estar em ligação com este elemento e de
certa forma dependem dele, pois se desenvolvem a partir de sua existência. Este
ponto representa uma existência superior, a fonte de
toda
criação...”. Este trecho do livro Mandalas, de Celina Fioravante, reafirma o
sentido de unidade e totalidade de uma mandala, que se origina no centro dela,
o começo de tudo. Esta é a simbologia do centro.
A
simbologia das bases numéricas das mandalas baseia-se na numerologia. A divisão
do espaço interior da mandala determina os números atuantes no desenho. Uma
mandala que tem divisões cuja base numérica é o três, por exemplo, está ligada
ao resultado de uma ação. Segundo a autora do livro, esta mandala representa
realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais; ela
simboliza o filho e o ar. O três é um número de comunicação, original e
criativo
Já as
cores são grandes responsáveis pelas emanações da mandala. O estudo das cores é
muito vasto, existem muitas teorias que as classificam e definem suas
particularidades. Uma delas é a cromoterapia, mais usada em processos de cura,
por exemplo.Um exemplo pode ser dado a partir do vermelho: a influência do
vermelho é estimulante e ativa. Afasta a depressão e tira o desânimo. Já a cor
amarela incentiva e muda os pensamentos.
É uma
representação do universo e de tudo que há nele. Khyil-khor é a palavra
Tibetana para mandala e significa "centro do universo onde um ser
totalmente iluminado habita". Os círculos sugerem totalidade,unidade, o
útero, completude e eternidade.
Elas não
representam uma estranha realidade, e sim, um mundo iluminado que sempre
existiu que é revelado quando as manchas da raiva, apego e ignorância são
transformados. Paradoxalmente estes mundos iluminados são construídos das
mesmas energias que nós, em nossa visão dualística, percebemos como raiva,
apego e ignorância, mas no estado iluminado, inabalável, são vistos como força,
compaixão e sabedoria. Portanto, mandalas são projetos arquitetônicos ou vistas
aéreas de palácios celestiais constituídos de conceitos iluminados.
Antes
mesmo de compreender seu significado maior, muito antes do surgimento das
religiões e doutrinas, já havia o homem entrado em contato com o mundo
simbólico da mandala. Desde o principio ela encontra-se inserida na humanidade
- no momento em que o homem começou a organizar-se em grupos, formados à partir
de uma figura central a irradiar algum tipo de influência ou autoridade, estava
sugerida a mandala, que passou a fazer-se essencialmente presente em suas
danças, cerimônias e rituais de iniciação na forma de riscos e sinais feitos no
chão ou em pedras.
As
mandalas estão por toda a parte. Vemos sua utilização na arte pictórica, na
escultura e arquitetura (as construções de vários templos antigos tem como base
a disposição a representar os 4 pontos cardeais). O círculo encerra, protege,
conforta. Daí, nada mais natural que o inconsciente humano lançar ao exterior
sua forma preferida e afim.
Nos
rituais mágicos não pode faltar o círculo protetor. Nos rituais de cura e
iniciações os participantes arranjam-se em círculos ou são colocados dentro
deles. As crianças aprendem a brincar de roda e seus primeiros desenhos são
tentativas de imitar um círculo. Essa é a disposição do universo e da natureza,
que não criam linhas retas; estas, são um produto puramente humano. Usando um
pouco de sensibilidade percebermos que temos no círculo algo de sagrado, de
místico e de essência incognoscível
A
mandala é passado, presente e futuro. Dos povos primitivos ao homem
contemporâneo, a disposição circular sempre foi largamente utilizada em suas
construções e agrupamentos. A modernidade trouxe linhas retas e duras em seus
edifícios, no design de automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e
outros objetos. Mas, ao modo do fluxo e refluxo do mar, está retornando às
suaves e harmoniosas formas curvas.
Não
podemos falar em mandala sem pensar em "imagem". E o que é a imagem
senão a representação de um ideal?
No
Budismo (mandala) e Hinduísmo (yantra) são usadas como auxiliares na meditação
e suas imagens são representações simbólicas de divindades e forças atuantes do
Universo; o microcosmo no macrocosmo. O objetivo da meditação é a unificação,
sendo que o retorno ao centro representa essa unificação, o encontro com o
divino. Meditar é unificar-se, é encontrar-se com a divindade interior e as
mandalas são portas de acesso a esse fim
A
mandala, também conhecida por círculo mágico, é um elemento muito utilizado
para meditação e em rituais e vivências para o auto conhecimento.
Toda
mandala tem uma harmonia de formas que circudam um ponto central, sendo este
ponto representativo da divindade, segundo a ótica oriental.
Repleta
de simbolismos, em praticas meditativas e de autoconhecimento, trazem à tona
aspectos do nosso ser enquanto seres divinos.
São
numerosos os conceitos, formas, interpretações e toda a simbologia que envolve
as mandalas.
Para os
orientais, como os budistas e hindus, o camimho a ser alcançado é sempre o da
iluminação e da divindade.
Fatima
dos Anjos
Mandalas
são símbolos ancestrais que representam o universo, um campo energético de
muita força.
Sempre
será a representação das potências divinas, uma apresentação dinamogênica
povoada de imagens e símbolos divinos, própria para conduzir à iluminação quem
medita sobre ela e quem a contempla. Simboliza o caminho da iluminação. O
caminho a ser seguido por todo aquele, que já está consciente do propósito da
trajetória terrena.
Na
Filosofia oriental, a mandala (diagrama geométrico circular) tem sido usada há
milhares de anos como auxiliar da meditação. Desde que Jung a introduziu na
psicologia moderna, a palavra mandala, termo hindu que significa círculo, tem
aparecido com freqüência cada vez maior em nossa linguagem ocidental. Como Jung
descobriu, desenhos de mandala surgem espontaneamente em nossos sonhos em
épocas de estresse, quando se faz necessária uma compensação para uma situação
de vida cheia de conflitos. Com efeito, todas as mandalas aparecem
originalmente como tentativas espontâneas da parte do inconsciente de criar a
ordem.
A
palavra mandala, em si, significa “ter atingido a iluminação perfeita e
insuperável”. Sua origem vem do sânscrito.
“Manda”
significa essência e “ la” significa completa.
As
mandalas representam o Todo, e suas partes (unidades simbolizam o processo da iluminação,
assim como o Todo se refere a Buda e as unidades a todas as pessoas. A
realidade máxima é a unificação da matéria e energia e dos cinco primeiros
elementos (terra, água, fogo, ar e Vazio/Éter ) com o sexto elemento, a
consciência. A mandala representa a não-dualidade (união) da realidade máxima
do Universo.
A
mandala é movimento, é a roda da vida, a imagem do universo, que surge
continuamente do mesmo centro, desenvolvendo-se para o exterior e ao mesmo
tempo convergindo da multiplicidade para o centro unificador. Todo ser humano
reconhece esse modelo básico, porque o traz dentro de si. È fácil abrir-se para
compreender isso; queremos trilhar aqui o caminho mais fácil.
Visualmente,
não são padrões simplesmente abstratos, mas podem conter figuras de deuses,
Budas e Bodhisattvas. Seu uso na meditação treina a mente em práticas de
visualizações complexas. No Budismo, isso é feito para ganhar controle mental,
a capacidade de criar imagens mentais e entrar em contato com os Deuses e com
outras forças psíquicas (criações mentais), e para alcançar estados alterados
de consciência. A mandala é descrita como grande círculo de entidades mansas e
iradas.
Como
símbolo para meditação contemplativa, trabalhar com as mandalas sugere
significados intermináveis. Em certos momentos em que nos sentirmos confusos,
jogados de um lado para outro pelos altos e baixos da vida; a meditação sobre o
centro de uma mandala nos acalma, colocando-nos em contato com sua eterna
estabilidade. Ou quando nos sentirmos mortos e sem vida, a contemplação do
movimento de uma mandala, ajuda-nos a estabelecer contato com a ilimitada
energia da vida.
“Deus é
uma esfera cujo centro
está em
todos os lugares e cuja
circunferência
está em lugar nenhum”.
(Provérbio
Tibetano)
A
sabedoria milenar dos mandalas praticada pelos povos orientais, acessa os
mundos em que nossos sonhos se realizam. O círculo mágico da mandala origina-se
de um desenho geométrico, análogo ao sol, de onde é emanada a energia.
O
trabalho com as mandalas funciona como uma porta, que através da vontade e do
conhecimento, nos possibilita abrir os portais de caminhos de saúde,
prosperidade, harmonia no lar e amor:
Nos
arquétipos das mandalas, encontramos as expressões das relações do homem com o
Cosmos, a busca de conquistas e realizações espirituais e materiais.
Tendo
em vista que a separatividade é uma condição humana, e que a materialidade só
existe porque o espiritual está implícito, entendemos que os mandalas são um
caminho para conhecer Deus. Através da história, chega até hoje ao nosso
conhecimento que diversas culturas possuíam círculos mandálicos ricos em
significados que retratavam o perfil de suas sociedades.
O
primeiro mandala que chamou a atenção da humanidade, e até chegou a ser
considerado o próprio Deus é o Sol.
Sendo o
círculo a geometria sagrada que expressa o próprio universo, entende-se porque
os orientais atribuíram aos mandalas a característica de representar
graficamente o ritmo, o movimento e harmonia que regem todo o Universo,
inclusive a natureza e o próprio ser humano.
Os
hindus entendem que uma mandala representa o arquétipo de uma mente humana
equilibrada, e por esse motivo trabalham a meditação focada nesses círculos com
o objetivo de reordenar os processos e solucionar conflitos mentais.
O
centro de uma mandala representa uma força misteriosa, de onde brota a energia
que irradia em direção a periferia do círculo e para onde ela depois se
recolhe.
A
meditação com mandalas, pode abrir as portas da percepção e levar você a
conhecer seus outros” eus”, mais profundos, chegando até a ultrapassar o plano
pessoal para atingir uma vivência definida como supra pessoal, uma espécie de
identificação e comunhão com o Universo, num momento verdadeiramente mágico.
Redescobrir
as formas e os símbolos, que vamos encontrar nessa viagem como nossos, vai
tornando cada vez mais fácil, uma vez que essas estruturas são universais. Elas
não pertencem a ninguém e são comuns a todos – são pedras fundamentais da
criação, uma parte do todo e ao mesmo tempo a totalidade. O próprio universo é
uma mandala composta de incontáveis mandalas das mais diversas dimensões. Eis
aqui uma espiral nebulosa.
À
medida que o praticante se torna mais hábil, as entidades da mandala ajudam-no
a superar os obstáculos ao longo do caminho. As entidades são reconhecidas como
tendo vida própria e também como criações mentais. Ao identificar com as
entidades, o aluno atinge o Vazio de todas as coisas. O aluno e a mandala e o
aluno e a entidade formam unidades e ambos fazem parte do Vazio. A entidade e a
mandala são desenhadas no coração, e o aluno se transforma em entidade. Em
linguagem alquímica, “o objeto de adoração, e a pessoa a adorar são os mesmos”.
A
mandala é uma entrada para os Registros Akáshicos, o livro de registros de cada
espírito encarnado. Todos os exercícios e práticas com mandalas têm como
objetivo o treinamento mental – meditação, visualização, contato com entidades,
concentração e movimentação da energia pelo corpo. O treinamento da mente é
capaz de alterar a realidade.
A
iluminação requer a perfeita união da sabedoria com a compaixão. A compreensão
direta da não existência do eu faz parte da sabedoria, e a compaixão é atitude
mais eficaz para acabar totalmente com a ilusão e o egoísmo.
O
ego/eu representa separação, ao passo que não-existência do eu traz a unidade.
Bodhi é o nome que se dá para o desejo de compaixão de iluminação. Dessa fonte
vem a liberação da energia da sabedoria e da compaixão. O fluxo da energia
Bodhi é incorporado nas presenças celestes.
A
meditação através do uso da imagem de mandalas, vai proporcionar ao praticante
o acesso a esta sabedoria e o seu desenvolvimento espiritual.
Além
dois tópicos, estarei disponibilizando mandalas para exercício da pintura.
Este
exercício nos remete as camadas mais profundas do nosso ser, trazendo a luz da
nossa consciência situações que precisam ser trabalhadas.
E a
através do exercício da pintura dessas mandalas, estaremos modificando os
pradões de cristalizações que não nos servem mais ao mais alto propósito divino
em nossas vidas.
ARTETERAPIA
ATRAVÉS DAS MANDALAS E AS POSSIBILIDADES CURATIVAS
DESTA
PRÁTICA
É do
pleno conhecimento de todos que a arte de um modo geral, coloca o ser humano em
contato com o seu potencial criativo, desenvolvendo habilidades e levando-o a
descobertas expressivas na vida.
Inclusive
é um dos meios terapêuticos reconhecidos pelos profissionais da área da Saúde -
médicos, psicólogos e terapeutas de maneira geral, que têm compreendido, de
maneira crescente, como a Arte Terapia pode acelerar e potencializar o
crescimento do indivíduo e os seus processos de recuperação, sejam eles
físicos, mentais ou emocionais.
Através
de linguagens como o desenho de formas e a pintura, a Arte Terapia possibilita
estimular e fortalecer as forças criativas, melhorar a auto-estima, enfrentar
bloqueios emocionais, favorecendo o auto conhecimento e cultivando a expressão
da individualidade. São estes aspectos que permitem à Arte Terapia, ser um
elemento valioso quando realizado em cooperação com outros processos
terapêuticos, medicamentosos ou não.
A
prática de desenhar e pintar mandalas, como a atividade artística em geral, é
por si mesma uma prática sadia que expressa e combina percepção, sentimento e
vontade, por isso leva o homem a uma expressão integral. Por esse motivo
desperta poderes curativos (ocurador interno), o que em outras ocupações muitas
vezes não há chance para que as pessoas expressem totalmente seus potenciais.
Através
das cores, formas ritmos e movimentos, a pessoa reaprende a expressar seus
sentimentos de maneira estruturada, possibilitando a ação direta do EU no mundo
possibilitando resgatar todo potencial criativo e curativo que a arte pode
oferecer.
A
capacidade de criar é uma virtude da alma que palpita em cada coração e que
aguarda nossa permissão para despertar deste ímpeto e desabrochar desta chama,
que fará de nós criadores e condutores da nossa própria vida.
Pinte
as mandalas a seguir e procure dar as cores que você acha necessárias para
colorir a sua vida e através desta prática desperte o potencial criativo que
está em você aguardando a possibilidade de se manifestar, além de poder
usufruir dos benefícios do relaxamento e alívio das tensões do dia a dia.
Fatima
dos Anjos
A GRANDE MANDALA
(A
Fonte e a ligação)
por
Fatima dos Anjos
O Ser
Humano
Criado
a imagem e semelhança de Deus
Possuí
no âmago do seu ser
A
essência da divindade que o criou.
Tem no
mais profundo do seu ser
Um
imenso Sol disposto a brilhar.
Entretanto,
na sua natureza animal,
Perdido
entre lamentos e sofrimentos,
Esqueceu
e não deixou este Sol se expressar
Para a
sua vida iluminar!
Este
Sol é O Espírito, O Ponto,
Que
está em todos os lugares
Esperando
por todos aqueles
Que
buscam encontrá-lo.
No
eterno movimento que se constituí a vida,
Um dia
na eternidade iremos encontrá-lo.
Esta
Energia
Que na
sua alternãncia se movimenta e propaga,
Nos
propicia as oportunidades que se apresentam
Através
das mudanças e transformações
Movendo
assim,
A Roda
da nossa Vida (nossa Mandala Indivisual),
Bem
como, proporcionando O Movimento Universal
Da
Grande Roda Do Universo,
Que é O
Círculo, o principal Símbolo
Para o
entendimento dos mistérios da vida
Que
está impresso em toda natureza.
Deus!!!
(Príncípio e o Fim)
A
mandala representa o Universo e está presente na natureza e em símbolos
utilizados em diversas culturas há muitos anos. É um termo sânscrito que tem
como significado círculo mágico. A definição de mandala está presente na
ciência, na religião, na arte.
Sua
simbologia inclui todas as figuras dispostas em volta de um centro. Um grande
exemplo é a Via Láctea, nossa galáxia, que se desenvolve a partir de um núcleo.
Pode ser um simples desenho (como a estrela de Davi), como pode ser bem mais
complexo como os antigos desenhos religiosos do Tibet ou os grandes vitrais das
igrejas medievais. Na verdade, toda forma circular, quadrangular ou qualquer
outra que insinue a presença de um centro em torno do qual todo um complexo se
organiza pode ser tida como uma forma mandálica.
Desenhar
uma mandala, colorir ou apenas olhar para ela durante algum tempo, nos leva à
uma profunda realização interna de paz e encontro com nosso Deus interior. É
uma terapia que auxilia no processo de auto conhecimento e realização pessoal.
Uma integração consigo mesmo, onde criamos um símbolo pessoal representativo de
quem somos naquele instante.
Fazer
uma mandala exige disciplina para reunir todos os aspectos dispersos de sua
vida, encontrar um centro e dirigir-se a ele. Você tenta harmonizar seu círculo
com o círculo universal. As mandalas são gráficos perfeitos e belos. Mostram os
caminhos para chegar ao nosso próprio centro e estado de contemplação,
permitindo ver o mundo como ele é exatamente, sem ilusões.
A
Importância das Cores nas Mandalas
Vermelho
A cor
do amor, da atração, força e vitalidade. Pode ser usada para dar energia a
alguém que está diante de situações difíceis e sente-se acuado. Para aumentar a
paixão entre casais e o empenho em tudo que se faz. Bom para negócios novos que
precisam de agilidade e constância de criatividade (novas idéias e rápida
aplicabilidade).
Azul
A cor
da paz, relaxamento, suavidade e paciência. Pode ser usada para pessoas que
estão passando por momentos de stress, com características de inquietação,
tensão ou simplesmente para acalmar o ambiente e os que estiverem ali. Bom para
consultórios, clinicas de psicologia e outros negócios onde as pessoas externem
problemas ,pois ajuda a colocá-los de maneira mais clara e calma proporcionando
uma auto-avaliação e respostas assertivas e racionais sobre as possíveis
resoluções.
Amarelo
A cor
do pensamento, ativadora da mente e energizante. Pode ser usada para estimular
o aprendizado, revigorar as energias e para nos manter alertas. Ideal para
estimular os estudos e para pessoas com algum problema de memória ou falta de
concentração. Bom para negócios educacionais e todo estabelecimento que lide
com pensamento e concentração. Estimula a conquista e por isso é usada em
negócios de vendas (conquista como aquisição de algo).
Verde
A cor
da cura e saúde. Pode ser usada para diminuir problemas de saúde, não
esquecendo que o verde tem um pouco do azul e do amarelo e trás consigo as
características destas duas cores. Bom para negócios como lugares de descanso,
clínicas, hospitais, consultórios.
Lilás
A cor
da elevação espiritual, bondade e harmonia. Pode ser usada por alguém que se
sente injustiçado sem motivo real, alguém em busca de explicações sobre a
existência e a religiosidade, não esquecendo que o lilás tem um pouco do azul e
trás consigo as características desta cor. Bom para templos, lugares de retiro
espiritual, consultórios de medicina alternativa, lugares de descanso e
tratamentos de desequilíbrio mental.
Laranja
A cor
da energia. É a mistura de vermelho e amarelo e trás em si as qualidades de
ambas de maneira equilibrada. Boa para todos os ambientes se aplicando a todos
os tipos de negócio.
Branco
A cor
que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a explosão
de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer
desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão
e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o
ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.
O mais
importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas em
todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a
predominância das cores fortes de muita energia ativa.
simbologias
e geometrias
As
formas geométricas estão diretamente ligadas à diferentes simbologias e
números, muito interessantes de se interpretar.
O
Círculo
Está
sempre presente nas mandalas, pois é ele que cria o campo de vibração existente
em todas elas. Indo mais além, dá pra se dizer que ele é responsável por criar
uma camada de proteção que separa o sagrado do profano, transmitindo e energia
hipnotizante para nossos olhos. Além disso, uma mandala pode ser formada por
inúmeros círculos. Ele é o símbolo do céu.
O
Triângulo
Também
bastante comum nas mandalas, está relacionado ao número três e seus derivados.
É um símbolo sagrado, pois representa o homem e sua busca espiritual, a
concretização com Deus. É interessante que o triângulo esteja sempre com um de
seus vértices para cima, apontando para o alto, mostrando a aspiração de busca
espiritual.
O
Quadrado
Indica
a vibração do número quatro, que simboliza a matéria, o mundo das ações e
realizações físicas, em um plano puramente terrestre. Não há muita
espiritualidade no quadrado, mas seu poder está na realização no plano
material, pois tem uma boa estrutura alicerçada no O Pentágono e o Pentagrama
São
vibrações do número cinco, sempre leves e renovadoras. O pentágono lembra o
quinto elemento, o éter. Já o pentagrama ou estrela de cinco pontas tem uma
forte ligação simbólica com a magia e alquimia, emanando vibrações de liberdade
de ação e pensamento.
O
Hexágono e Estrela de Seis Pontas
São
formas da dupla aspiração espiritual humana, pois o seis é o dobro do três, que
simboliza a busca espiritual. O hexágono simboliza a busca, principalmente no
ambiente familiar, com seus apegos e desapegos. A estrela de seis pontas ou
Estrela de Davi representa a fé aplicada à vida material e a fé transformada
numa ligação real com o divino, chamada religação.
Os
Polígonos Estrelados
Muito
comuns nas mandalas, pois têm uma força vibracional muito leve e inspiradora e
sua simbologia está ligada à base numérica em que estão estruturados.
USO
DA MANDALA DE FORMA TERAPÊUTICA
O uso
da mandala no relaxamento
A
mandala pode ser utilizada como forma de conhecimento, de expressão de aspectos
profundos do inconsciente, segundo a teoria analítica de Carl Gustav Jung, como
forma de analisar projetivamente a personalidade.
O uso
das mandalas também pode contribuir na técnica de relaxamento, de forma que o
desenho e as figuras transmitem estímulos que permitem a concentração em
pensamentos espontâneos e agradáveis ingressando a pessoa em um estado de
consciência relaxado e tranqüilo.
Como
utilizar:
Use uma
ou mais mandalas e apresente a imagem à pessoa.
Com a
imagem escolhida, peça para que focalize o centro da configuração e com um tom
de voz calma e pausada fale que sua mente pode excluir pensamentos indesejáveis
e buscar um estado relaxado e tranqüilo.
Continue
focalizando o centro da figura e não deixe que sua mente divague por
pensamentos que não fazem parte desse relaxamento.
Experimente
essas imagens e deixem que sua intuição o dirija para um estado de consciência
relaxado e livre de conflitos.
Em
alguns minutos sua mente se tornará mais calma, mais relaxada e capaz de
perceber o quanto pode aproveitar esse momento para entrar em contato com sua
essência num agradável estado de tranqüilidade.
Voce
pode sentir e deixar espontaneamente que as formas e as cores se transformem em
um símbolo que representa uma imagem completa e significativa pra voce.
Idéias
e intuições lhe vêm facilmente à mente e você pode experimentar essa sensação
agradável e confiante.
Voce
pode deixar-se penetrar por essas sensações e experimentar esse estado de
espírito.
Voce
pode alcançar um estado mental superior, livre de conflitos e ganhar energia
para restabelecer o equilíbrio necessário para fica forte e sadio.
Voce
pode ter o domínio dessa situação e trazer aos poucos para a realidade,
voltando de forma mais forte, mais equilibrada e confiante de que sempre que
quiser pode experimentar novamente esse estado.
A
mandala lhe permite abrir um caminho para esse equilíbrio, e isso voce pode
visualizar usando a imagem desta mandala ou em sua imaginação lembrando dessa
experiência.
por:
Beatriz
Como
atrair as "coincidências”?
A lei
do mundo é o movimento, a lei do centro é a quietude. Nossa vida é um dançar constante
ao redor do centro, um incessante circundar o Uno invisível, e quando estamos
no fluxo certo as ‘coincidências” aparecem. Faço exercícios de meditação e crio
Mandalas com este objetivo, atingir a quietude...
por:
Jakeline Mejorado
Fonte:
Arquivo do Portal Arco Íris
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