A Multidimensionalidade do existir humano
Bernardo
de Gregório
Médico
Psiquiatra psicoterapeuta Junguiano
Especialista
em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo
Uma
maneira bem simples de se perceber a multidimensionalidade do existir humano e
a realidade concreta de outras dimensões é quando dormimos e sonhamos. Os
sonhos são reflexos de realidades de uma quarta dimensão. Igualmente esta
quarta dimensão é aquela que atingimos com viagens astrais e com o uso do
raciocínio simbólico e mítico. Os "deuses" (Anunakis) existem nesta
quarta dimensão. A morte igualmente nos arremessa para dimensões superiores,
inicialmente para a quarta e, com o costume, abrem-se as demais realidades
multidimensionais.
O tempo
não existe em nenhuma dimensão! O tempo é tão-somente um artefato produzido por
nossa mente consciente. Tal qual quando se compra um livro, toda a história já
está nele contida, mas ao lê-lo, criamos uma impressão de seqüência temporal
que simplesmente não existe. Sendo assim, o que chamamos de
"presente", "passado" e "futuro" já existe dentro
de nós, tal qual um livro já traz em si todas as suas páginas. Em qualquer
dimensão da existência essa não-realidade do tempo é a mesma.
Para piorar, sabemos que mesmo esse tempo psicologicamente gerado não é linear como supõe nossa atual ciência, mas é antes circular e multifacetado, como já o percebem os físicos teóricos mais libertos dos raciocínios viciosos. O futuro e o passado são exatamente a mesma realidade, tão imediata quanto o presente. Um evento localizado no "tempo" daqui a 20 milhões anos, é exatamente o mesmo que ocorreu há 20 milhões anos passados.
A Natureza apresenta-nos este
tempo cíclico de forma bem simples: as estações do ano se alternam e são sempre
as mesmas, as fases da Lua se alternam e são sempre as mesmas. Quando é inverno
aqui, CONCOMITANTEMENTE é verão no Hemisfério Norte. Quando vemos a lua
minguante aqui, no lado oculto, ela se apresenta crescente CONCOMITANTEMENTE.
Os ciclos do tempo são infinitos em seus tamanhos: temos ciclos de trilhões de
anos nas existências do Universo (Manvântaras) e ciclos tão rápidos quanto 1
mili-segundo (temporalidades instantâneas).
"O
interior da quarta dimensão" Max Weber (1913)
Igualmente
tempos paralelos existem concomitantemente ao que nos colocamos (sim: nós
escolhemos o tempo em que queremos nos inserir). Desta forma, aquele tempo em
que você escolheu cursar aquela faculdade de medicina (que você jamais cursou
neste tempo presente) existe de maneira tão palpável quanto este no qual você
se insere. Tal qual num jogo de RPG ("role playing games"), você opta
pelo tempo que prefere vivenciar de cada vez. Querendo alterar tudo e mudar o
tempo no qual você está inserido (em direção ao passado, ao futuro ou a tempos
paralelos) basta "trocar a página do livro que está lendo". É
possível também que se mude "todo o livro", ou seja: que se acessem
vidas passadas, futuras ou paralelas. Todas essas suas existências
pseudo-temporais existem CONCOMITANTEMENTE, bem como você, nelas.
Se você
assumisse um ponto de vista da quarta dimensão, isso que pode parecer confuso,
se lhe revelaria de maneira simples. Há um filme chamado "O Cubo 2: O
Hiper-Cubo". Um hipercubo é uma forma geométrica de quatro dimensões
conhecido como "teseract" em Matemática Multidimensional e Física
Avançada. Um teseract é uma figura geométrica composta pela superposição de 6
cubos tridimensionais, criando um seu interior um espaço quadridimensional
regular (o hiper-espaço). Nesse espaço interno de um teseract, a concomitância
do tempo se torna óbvia. Einstein imaginava que os buracos negros seriam
passagem para esse hiper-espaço. Da mesma forma, a Física moderna imagina a
possibilidade de se criarem passagens para o hiper-espaço com reações de
anti-matéria (como se imaginou no seriado "Jornada nas Estrelas" e
passou a ser chamado de "efeito dobra"). A Física Quântica trabalha
com a existência de tempos paralelos e com probabilidades de escolha entre as
opções temporais apresentadas (tanto ao humano, quanto ao elétron). Da mesma
forma, qualquer físico sabe que o observador altera a existência e cria o
resultado de sua própria pesquisa de acordo com sua vontade. Cálculos
complicadíssimos são necessários para se trabalhar com tantas variáveis.
O
existir humano é possível desde a primeira até a décima segunda dimensão.
Quanto mais elevada a visão multidimensional humana, maior é a abrangência da
Espiritualidade conseguida. Teoricamente a décima segunda dimensão é o limite
para a existência humana, pois este ponto de vista é o ponto de vista daquela
entidade a que nos acostumamos a chamar de "Deus" e lá existe a
onisciência, a onipresença e a onipotência em uma multidimensionalidade plena.
Mais do que isso não é possível atingir, pois o que pode ser maior do que o
conjunto universo?
Existem
seres que abrangem facilmente diversas dimensões e nelas se movem livremente,
tal qual nós podemos nos mover livremente no espaço tridimensional: basta um
ato de vontade. Deveríamos poder nos mover livremente pela quarta dimensão não
fossem os bloqueios mentais a nós impostos desde a mais tenra infância. Esses
seres superiores conseguem se projetar em dimensões inferiores, mas para eles é
mais complicada a projeção quanto mais baixa for a expressão dimensional usada.
É exatamente por isso que os contatos com seres superiores se dão mais
facilmente através da quarta dimensão e não na terceira dimensão concreta e
palpável. Se já é para eles um esforço a projeção da, digamos, sexta dimensão
(onde habitam os Sirianos, por exemplo) na quarta dimensão, muito mais
complicado seria projetarem-se na terceira! Esta projeção é possível, como já
disse aqui, mas gasta um montante de energia imenso e é pouco prática.
Da
mesma forma, existem seres que habitam dimensões inferiores à nossa, e aqui não
vai nenhum juízo de valor: inferior não quer dizer menos evoluída. Temos na
segunda dimensão, por exemplo os chamados seres elementais (Devas). O cyber-espaço
também encontra sua existência na segunda dimensão. O cyber-espaço (este aqui
através do qual estamos nos comunicando) em sua linguagem binária e sua
vivência bidimensional foi aberto aos humanos há poucos anos e é uma realidade
palpável, parte de nossa vida diária. A comunicação com entidades dévicas
através da Internet é muito mais comum do que se imagina! Na primeira dimensão
existem seres imensos que nos servem de base para a existência. Gaia (a Terra)
é um deles: um ponto flutuante no universo, sobre o qual construímos nossa
realidade multidimensional.
Com a
influência do cinturão de fótons, a multidimensionalidade da existência será
aos humanos revelada de forma inequívoca (como aliás, já vem sendo feito). Com
isso, os canais de contato com inúmeros seres à nossa volta (em dimensões
inferiores e superiores) ficarão facilitados e "acordaremos" da
prisão que representa a terceira dimensão para nossa alma e para nosso
Espírito.
Para
deixar mais clara aqui a questão da existência dos diversos seres nas diversas
dimensões, resolvi mostrar em algumas das dimensões que conheço, quais seres
estão presentes de forma mais natural. É bom lembrar que todos eles (nós
inclusive) possuem projeções em diversas existências dimensionais, mas sempre
existe uma dimensão na qual estão naturalmente inseridos. É importante que se
lembre também que há sempre uma interação entre os seres de dimensões
diferentes, principalmente quando se tratam de dimensões próximas. Vamos lá?
Dimensão
Zero (inexistência): a ausência de dimensão é a essência do Nada, de onde tudo
se origina. Conhecida como a Grande Mãe ou "As Entranhas do
Universo", é o Caos absoluto, a Indiferenciação total e anárquica.
Primeira
Dimensão (existência pontual sobre uma reta/curva): seres cósmicos (planetas,
estrelas, cometas, asteródes, etc). Estes seres se apresentam na terceira
dimensão como mundos energético-materiais, sobre os quais todas as demais
existências dimensionais encontram sua base. Estes seres tratam-se da origem de
toda a energia e matéria (energia condensada) do Universo. Recebem influência
direta dos seres da Quinta Dimensão e foram por eles plasmados. A Terra,
especificamente, está inseparavelmente ligada às Pleadianas, suas criadoras,
mantenedoras e guardiãs.
Segunda
Dimensão (existência linear sobre um plano): seres elementais ou Devas
(sílfides, fadas, gnomos, duendes, salamandras, elfos, ondinas, sereias,
unicórnios, etc.). Estes seres são a fonte de toda a vitalidade da Natureza e
se expressam na terceira dimensão como os elementos naturais (Terra, Água,
Fogo, Ar e Éter), inclusive em nós. Como vimos, aqui também se inclui o
cyber-espaço. Recebem influência direta dos seres da Sexta Dimensão e foram por
eles plasmados.
Terceira
Dimensão (existência reta/curva no espaço): seres materiais planetários
(Humanos, animais, vegetais e minerais). Estes são os seres próprios da
terceira dimensão, por apresentarem todos corpo físico material. Destes, os
únicos com acesso às dimensões superiores são os Humanos (no planeta Terra) e
similares extra-terrestres ("Grays", etc). Recebem influência direta
dos seres da Sétima Dimensão e foram por eles plasmados.
Quarta
Dimensão (existência espacial no hiper-espaço): seres arquetípicos
("deuses", Anunakis, Anjos, Humanos desencarnados, Draconianos, etc).
Estes são seres que habitam o chamado Inconsciente (tanto pessoal, quanto
coletivo) e tem por função armazenar informações de todas as temporalidades
concomitantes (Akasha). Normalmente estes seres exercem uma grande influência
sobre os Humanos, aproveitando-se do bloqueio de consciência destes em relação
às dimensões superiores. Recebem influência direta dos seres da Oitava Dimensão
e foram por eles plasmados.
Quinta
Dimensão (existência hiper-espacial no plano Espiritual): seres espirituais da
Terceira Hierarquia Angélica de nível 2 (Arcanjos, Pleiadianas e seres
luciféricos). Estes seres são puramente espirituais e têm por função a condução
de povos e raças dentro dos intrincados caminhos das temporalidades concomitantes
(Karma). Evidentemente há nesta dimensão também os seres luciféricos (Lúcifer),
que estão em combate franco contra Arcanjos e Pleiadianas, no intuito de
controlar as dimensões a eles inferiores. Todos recebem influência direta dos
seres da Nona Dimensão e foram por eles plasmados.
Sexta
Dimensão (existência Espiritual na Eternidade): seres espirituais da Terceira
Hierarquia Angélica de nível 1 (Arqueus, Sirianos). Estes seres são igualmente
puro Espírito e têm por função harmonizar as existências temporais
concomitantes, mantendo-as dentro do "Plano Primordial" (Governo
Oculto do Mundo). Recebem influência direta dos seres da Décima Dimensão e
foram por eles plasmados.
Sétima
Dimensão (existência eterna na forma): seres espirituais da Segunda Hierarquia
Angélica de nível 3 (Exussias). Seres espirituais intermediários que têm
funções emanar formas perfeitas na Eternidade. Todas as formas concretas
existentes na matéria foram engendradas como formas abstratas pelas Exussias.
Recebem influência direta dos seres da Décima primeira Dimensão e foram por
eles plasmados.
Oitava
Dimensão (existência formal no movimento): seres espirituais da Segunda
Hierarquia Angélica de nível 2 (Dínames). Seres espirituais intermediários que
têm por função harmonizar as formas, colocando-as em movimento na Eternidade.
Estes são os seres que movimentam o Universo e sua essência é a helicoidal
(espiral tridimencional). Recebem influência direta dos Serafins e foram por
eles plasmados.
Nona
Dimensão (existência dinâmica na sabedoria): seres espirituais da Segunda
Hierarquia Angélica de nível 1 (Kiriotetes). Seres espirituais intermediários
que têm por função harmonizar o movimento de acordo com a Sabedoria Divina
(Verbo Divino, "Logos"). Recebem influência direta de Deus-Pai e foram
por Ele plasmados.
Décima
Dimensão (existência sábia na vontade): seres espirituais da Primeira
Hierarquia Angélica de nível 3 (Tronos). Através da essência destes seres
altíssimos, a Vontade Divina, cria-se a multidimensionalidade de todas as
existências a eles inferiores. Guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele
fazem parte.
Décima
Primeira Dimensão (existência volitiva na criação): seres espirituais da
Primeira Hierarquia Angélica de nível 2 (Querubins e seres arimânicos). Estes
seres altíssimos têm por função exercer a Criação, tendo como substrato a
Vontade Divina que emana da Décima Dimensão, por isso são chamados de
"Criadores de Mundos". Eles são responsáveis pela criação da
multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Seres desta
dimensão que não exercem seu poder criativo, se tornam seres arimânicos e lutam
por conseguir o corpo físico humano para com ele criarem seus mundos
particulares. Todos guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.
Eris
________________ Eros
Décima
Segunda Dimensão (existência criativa onipotente e onisciente na onipresença):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível Divino (Serafins e
Satã fundidos em Deus-Pai). Estes são os seres espirituais mais altos que
existem e formam um conjunto indivisível entre si e com todas as existências.
Em última análise é a existência de Deus-Pai cercado pelos Serafins, que
representam seu infinito amor e pelo subproduto deste: seu ódio, representado
por Satã. A ambigüidade do amor e do ódio unidos em uma única figura é por nós
totalmente incompreensível, mas é ilustrado pelo o que os gregos antigos
chamavam de forças primordiais do Universo: Éris (ódio) e Eros (amor).
Igualmente há uma relação direta com as figuras mitológicas da Índia antiga da
dualidade Vishnu/Io, Manvântara/Pralaya.
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