NATUREZA DO PENSAMENTO: RAZÃO E
INTUIÇÃO
Mensagem de Julie Redstone
6 de Março de 2017
O que pensamos e o que sabemos
são duas coisas diferentes. O pensamento é condicional, baseado em mudanças nos
níveis de informação.
O verdadeiro conhecimento é
permanente, baseado em um sentido eterno da verdade.
Há o pensamento com a mente e o
pensamento com o coração. Há o conhecimento de algo porque isto se conforma ao
conhecimento geral, e conhecemos algo porque nós o sentimos como verdade. Os
pensamentos que direcionam a nossa vida têm fontes diferentes, com aqueles que
estão mais próximos às percepções da alma, oferecendo a possibilidade de maior
certeza e para a maior infusão da inspiração Divina. No entanto, estes
pensamentos da alma são os menos preocupados com informações e o conhecimento
geral. Com frequência, em relação às impressões ou intuições que vêm de um
plano mais elevado de nosso ser, podemos apenas dizer que “sabemos de alguma
coisa”, não como o conhecemos, ou porque o conhecemos, apenas que sentimos algo
como verdadeiro. Porque não podemos encontrar evidência para estes pensamentos,
nós, às vezes, duvidamos de sua origem. Se nós iremos seguir as mensagens que
chegam a nós desta maneira, é responsabilidade nossa. Em grande medida, isto
tem a ver com se estamos prontos para fazê-lo.
A prontidão tem a ver com a nossa
capacidade de perceber a verdade – verdade que é fundamentalmente uma percepção
da luz que envolve algo. No curso de nos tornarmos mais conscientes, a clareza
sobre o que é mais verdadeiro ou o que é menos verdadeiro cresce dentro de nós,
e a vida, muitas vezes, pede-nos para escolher entre os dois. A fim de fazermos
isto, devemos decidir qual é a base da verdade, se os pensamentos de nossa
mente que têm razões e explicações, ou os pensamentos de nosso corpo e de nossa
alma que são mais sutis e difusos. O problema imediato que isto apresenta é o
da confiança – se seguimos o nosso próprio caminho, confiando no que pensamos e
sentimos, ou se buscamos o conforto de saber que pensamos o que os outros
pensam.
O pensamento que vem da intuição
não pode ser validado por outros. Se optarmos por seguir a sua orientação,
devemos aprender como confiar nisto e como mantê-lo de forma protetora, de modo
que as opiniões dos outros não nos afastem do que sabemos. Muitas vezes, o que
vem a nós como percepção intuitiva é profundo ou sagrado e somos convidados a
reconhecer a sua sacralidade, mesmo sem qualquer referência ou apoio externo.
A capacidade de nos movermos da
razão para a intuição como uma fonte de conhecimento acontece como um resultado
da abertura da intuição no curso do desenvolvimento da alma, trazendo com ela
maior sensibilidade com outros planos de experiência. Antes disto, podemos ter
momentos mais difíceis, de detectar o que sabemos, quando não vem da mente.
Conforme progredimos, no entanto, o problema não é o de saber, mas de confiar.
O processo prossegue quando ouvimos mais a nossa própria voz interior, e quando
seguimos a sua orientação mais fielmente. Então, as intuições que nos chegam
são sentidas mais fortemente e percebidas com mais confiança. Se nos afastamos
destas intuições, no entanto, a voz que estamos ouvindo se tornará mais fraca e
menos audível.
A expansão da intuição na vida
não tem a intenção de eliminar a razão, ou mesmo de limitar as esferas em que
ela é útil e necessária. No entanto, a capacidade racional, para muitos
indivíduos, foi desenvolvida à custa do intuitivo. É o momento agora, enquanto
a consciência se expande na luz, que cada um de nós preste mais atenção aos
sussurros da alma que chegam no silêncio da noite, ou na tranquilidade do dia,
trazendo com eles mensagens e insights que são destinados a ajudar e a
inspirar.
Com o aumento da experiência, a
capacidade de confiar em nosso conhecimento interior, irá aumentar até que ele
se torne tão natural quanto o pensamento com a nossa mente. Neste ponto, a
intuição se tornará parte de uma vida que não é mais comum, mas cheia de
pequenos milagres de inspiração e de percepção que nos chegam, sem que sejam
convocadas ao longo de cada dia.
INSPIRAÇÃO E INSIGHT
A inspiração ou a percepção vêm
frequentemente durante a noite quando estamos dormindo. Pouco antes de ir se
deitar, peça ao seu Eu Superior (seu eu unido à Deus) que lhe revele a resposta
a uma questão sobre a qual você tem refletido. Tenha um lápis e papel por
perto, de modo que possa anotar qualquer coisa que lhe ocorra quando você
acordar pela manhã.
PRÁTICA DE ALINHAMENTO
Para começar, sente-se com as
suas costas eretas, olhos fechados, e respire lenta e tranquilamente, com as
suas mãos, palmas para baixo, sobre o seu centro cardíaco, no centro do seu
peito. Deixe que a sua respiração se aprofunde e relaxe.
Agora, visualize uma coluna de
luz, descendo do cosmos sobre a sua cabeça, descendo através do alto de sua
cabeça e pela sua coluna, preenchendo o seu coração, e se estendendo para
baixo, para as solas dos seus pés. Sinta que esta coluna de luz é interminável.
É o apoio ilimitado de Deus e dos reinos da Luz.
Inspire a luz através do alto de
sua cabeça. A cada inspiração, saiba que você está inspirando a Luz de Deus e
que cada respiração está fortalecendo esta conexão. Esta Luz é ilimitada. Ela
pode ser atraída inúmeras vezes. Sinta o calor de sua mão em seu coração e
inspire a luz em seu coração também. Descanse, respire, sinta a luz movendo-se através
de você, infundindo-lhe o sopro de Deus. Respire assim por alguns momentos.
Agora, preste atenção à expiração
de cada respiração. Enquanto você exala, libere tudo o que não seja a luz
dentro de você, tudo o que o limita, tudo o que o impede de se aproximar mais
de Deus. Libere o medo, a raiva, o desespero, a tristeza – libere toda a
limitação na luz maior de Deus que pode absorvê-la e na qual se dissolve. Exale
tudo o que o retém, tudo o que o separa… Continue respirando por mais alguns
momentos, concentrando-se na inspiração que atrai mais luz ao seu corpo e
consciência, e à expiração que deixa ir tudo o que precisa ser liberado.
Conscientize-se de sua inspiração
e de sua expiração. Conscientize-se do sopro de Deus, movendo-se através de
você. Quando esta meditação for concluída, agradeça à Deus pela dádiva da luz e
da respiração e pela ajuda que é dada.
Nota: Esta prática deveria ser
feita diariamente para o benefício máximo, preferivelmente no mesmo momento do
dia, ou pode ser feita na forma mais curta ao longo do dia. O Alinhamento é o
eixo central de uma prática espiritual que busca incorporar mais luz ao ser,
com propósitos de transformação individual e serviço à Terra. Quanto mais ela
for praticada, mais será criado um caminho de luz através de todos os níveis do
ser.
Fonte: http://lightomega.org/
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
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