TRANSCENDER A DUALIDADE TRIDIMENSIONAL &
REIVINDICAR A SOBERANIA PESSOAL
Mensagem de Natalia Alba
26 de janeiro de 2017
Como seres conscientes, que estão atuando como os pioneiros
deste Novo Ciclo, é nosso desejo e missão de alma ajudar nesta transição planetária,
mas, para que isso ocorra, é essencial purificar nossa personalidade
tridimensional, lembrando-nos de que estamos trabalhando como UM, o que muitas
vezes o nosso eu humano se esquece, acostumado a viver sob a ilusão da
separação e da individualidade. Porque não podemos ser sinalizadores do
caminho, quando ainda permanecemos na dualidade. Enquanto continuamos
evoluindo, através dessa espiral infindável, é nossa responsabilidade pessoal
desfazer as velhas crenças, bem como o mecanismo egoico de defesa de culpar os
outros em lugar de assumir a plena responsabilidade por quem nós somos e o que
fazemos.
Este não é o momento de olhar para o lado fora,
principalmente para aqueles que estão acessando esta jornada, mas para começar
a honrar o eu, aceitando nossas sombras, assim como nossa luz interna, e
reconhecendo que o “problema” sempre provém do eu inferior ou nosso eu
tridimensional, que cria tudo o que nos provoca dor e nos mantém em um estado
de ser inferior. Isso não quer dizer que estamos colocando toda a
responsabilidade em algo externo, porque somos UM também com o nosso eu humano,
que não deve ser rejeitado, e sim, integrado e controlado.
Quando o nosso eu humano desperta para a verdade de nossa
existência e começa a vislumbrar o mistério e a sabedoria deste vasto Universo,
a humildade acontece, porque não somos melhores do que os outros, nem temos mais
conhecimento, mas, simplesmente decidimos navegar por uma linha de tempo
diferente – escolhendo despertar no tempo perfeito para Tudo na Criação e
colocar nossa semente de amor exclusiva nessa transição. É exatamente nesta
etapa intensa que muita coisa está acontecendo fora de nós. Alguns dentre nós
rotulamos os eventos como “maus” ou “bons”, mas o nosso foco deve ser,
novamente, naquilo que somos e no que fazemos, em cada momento único. Ao nos
concentrarmos nos demais ou nos eventos globais, apenas continuamos a promover
a separação e a nos distrair de realizar nosso trabalho interno e a nossa
missão.
Esta não é uma jornada para se julgar o eu, porque sempre
vamos ser uma extensão da Fonte, aprendendo e nos expandindo para horizontes
mais elevados, e, portanto, vamos agir de acordo com o nível de consciência que
possuímos, no momento, sendo e fazendo aquilo que somos capazes de imaginar, a
partir do lugar em que estamos em nossa jornada evolutiva. Este é um momento
para nos perguntarmos sobre o que fazemos e por que fazemos, em vez de
constantemente nos dizer que os outros não nos compreendem, ou simplesmente não
sabem tanto quanto nós, porque não podemos conhecer os papéis que as outras
almas estão aqui para cumprir, e mesmo se considerarmos que elas ainda estejam
“adormecidas”, podem ser almas extremamente evoluídas, disfarçadas, nos
ajudando a ascender devido às preciosas lições que nos oferecem.
Durante este ano, principalmente as almas que estão
determinadas a trilhar nesse caminho interminável da ascensão, têm uma
oportunidade de rebelar-se, não dentro do sistema, visto que não é assim que
utilizamos o nosso poder, nem com os outros, porque não vamos apenas negar o
nosso poder mas o próprio eu. Interiorizem-se e perguntem-se – sem julgamento –
se vocês praticam aquilo que dizem para as outras pessoas fazerem, nos
bastidores, onde vocês não são vistos, ou, se apenas estão permitido que a sua
tridimensionalidade os controlem.
Transcender a dualidade não é fácil, porque isso é quem
somos, como humanos, e leva tempo para desfazer o que fomos programados para
fazer e repetir reiteradas vezes, desde que encarnamos em um corpo humano (além
dos implantes e outras formas de manipulação utilizadas ao longo da existência
humana). Desfazer as camadas inferiores do ego é um processo contínuo de
trabalhar com os nossos corpos não-físicos, assim como ser capaz de dominar o
ego primeiramente, devemos também curar o que reside em nossos corpos mentais e
emocionais. É por isso que é tão importante que, em vez de ser impulsivos e
ceder nosso poder, que comunguemos com a nossa alma e, como observadores de
nossa experiência física, possamos discernir a nossa jornada e o que deve ser
curado e reescrito.
Uma características muito comum, para citar um exemplo, são
as pessoas que se dizem “espirituais” , quando na verdade, nós vimos do
espírito, julgar outros que estão em um caminho diferente e colocar o seu foco
fora deles mesmos, culpando os demais por aquilo que está acontecendo em suas
vidas, pela falta que eles veem em sua realidade, negando que foram eles que a
criaram, para começar, assim como para os não amados que eles veem, em vez do
relacionamento desejado – quando não têm nem mesmo amor e respeito por si
mesmos nem agem com integridade. É desse modo que nos tornamos observadores e
vemos como o ego joga com os seus mecanismos de defesa.
Às vezes, o que consideramos como ser “espiritual” pode ser
apenas outra forma de ego. Vocês sempre agem com amor e ausência de julgamento
ou apenas quando isso for conveniente? Vocês respeitam as escolhas das outras
pessoas? Ou vocês as amam até que não escolham mais participar naquilo que
vocês querem que elas façam? Nada deve ser tomado de modo pessoal, porque nós
não julgamos mas tentamos remover os velhos aspectos do eu inferior, que podem
surgir, à medida que continuamos evoluindo.
Esta escrita não se origina do meu eu inferior, e não tem
nada a ver com alguém, visto que cada um deve olhar internamente e reconhecer
com amor se alguma dessas características tridimensionais ainda estão presentes
e devem ser desfeitas. Isso vem do meu Eu Unificado, como tudo o que
compartilho, que nunca julga, porque não há coisa/ser para ser julgado e sim
para ser acolhido, aceito e amado devido ao dom único da lembrança que eles
trazem.
Nesta jornada, estamos fazendo constantemente nosso trabalho
interior, como o humano em nós se comporta ou percebe outras pessoas e
situações e, então, quando temos uma visão unificada do que verdadeiramente
está acontecendo, é quando agimos a partir de um lugar mais sábio. Ser honestos
nos poupa de nos tornarmos um com o nosso ego espiritual, em vez de com a Fonte
Superior de amor e neutralidade que somos, na verdade. Perguntem-se, se vocês
ainda veem os demais que não estão onde vocês já estão, com inferioridade e
julgamentos, em vez de com neutralidade e compaixão? Observem onde ainda se
separam dos outros, e acima de tudo, onde vocês estão evitando a sua
responsabilidade.
Conforme Saturno, o mestre das tarefas, nos lembrará durante
essa passagem da Lua Nova aquariana, e sempre, uma vez que também temos a
essência dele internamente, assumir responsabilidade por nossa jornada e por
nossas ações em lugar de culpar os outros, é essencial. Porque não há o que
consertar ou controlar, mas transformar, com uma compreensão mais elevada e
correção em nossos atos, ao ter aprendido com essas ações passada, aquilo que
realmente provoca uma mudança interna e em nossas vidas físicas. Assumir
responsabilidade não é colocar nosso poder naquilo que os outros nos fizeram ou
em situações externas. É ir para um espaço interno de neutralidade, discernindo
o que estiver ocorrendo em nossas vidas que devem ser desfeitas, por
reconhecer, em primeiro lugar, qual era a nossa parte naquilo que estava/está
acontecendo.
Uma vez que tenhamos a visão completa, assumimos plena
consciência dos próprios atos, não com julgamentos ou repulsa por nosso eu
inferior, porque ele não está separado de nós, mas com amor divino e compaixão,
e com a gratidão que essa nova experiência nos trouxe. Quando estamos em
sofrimento, nunca podemos transmutá-lo por culpar os outros, porque estaremos
nos iludindo novamente. Em vez disso, acolher nossas emoções, independentemente
de sua natureza, e integrar o sofrimento como sendo o nosso melhor professor, é
o que nos ajudará a seguir em frente com graça, abençoando os demais.
Ao abençoar as outras pessoas e as situações, que não é a
mesma coisa que tolerá-las, pode-se sempre encarregar-se da própria experiência
e ser fortalecidos. Tudo é realizado a partir de um lugar de aceitação total do
que ocorreu em nossos relacionamentos. Quando abençoamos os outros desde um
espaço de superioridade egoica, acreditando que eles são simplesmente seres
inconscientes caminhando na Terra, que, “por acaso”, tocou nossas vidas, por
motivos desconhecidos, nós estão não somente separando, mas negando a perfeição
do Plano Divino e falhando em assumir responsabilidade por nossas ações.
Reconhecer nossos atos não significa reconhecer – igualmente
– as ações alheias, porque eles também têm de assumir responsabilidade por
aquilo que criaram e tentar compreender porque se comportaram com falta de amor
e de consciência. Nesta vida, não importa se estamos neste caminho ascensional
ou não – mas principalmente aqueles que oferecem e compartilham, com gentileza,
os seus corações – serão roubados, enganados e difamados e muitas outras
coisas, e novamente, tudo isso, mesmo desafiador, estão nos ajudando
tremendamente. O ego utilizará seus mecanismos de defesa à medida que sente que
tem de defender-se de ataques externos. O Eu Superior simplesmente vai se tornar
o observador, lembrando-se de que o poder verdadeiro reside em se agir sempre
com integridade e amor para todos, em vez de reagir de modo impulsivo.
Quando compartilho em determinadas situações mais profundas,
isso pode parecer pessoal, mas, novamente, isso serve ao Todo na necessidade de
receber o que eu aprendi, é sempre a partir de minha experiência, como uma alma
evoluída, que reside em um corpo humano, que também precisa se lembrar, porque
eu só posso compartilhar aquilo que vivenciei antes e que integrei, caso
contrário, eu não poderia saber como é isso, se não viver por mim mesma. Às
vezes, atraímos essas almas devido aos nossos acordos anímicos com elas. Nosso
ser interior sempre sabe. Outras, precisamos ser aqueles que demonstram aos
demais como agir com integridade – agindo conforme sentimos e pensamos. Mas
qualquer que seja o motivo por trás de nossos encontros humanos, não há nada
acontecendo por acaso na criação.
Ultimamente, em minha jornada, tenho sido desafiada a
desfazer mais do eu tridimensional e ver tudo com compaixão em lugar de
julgamento: dar sem receber, para colocar isso de forma satisfatória, porque eu
não estou aqui para julgar as almas que me ajudaram a unificar aquilo que ainda
estava fragmentado, mas simplesmente compartilho a experiência, e como o ego se
comporta, quando está profundamente ferido. Quando investimos em algo a que
fomos orientados, para acrescentar em nossa experiência, e não só não obtemos
coisa alguma em troca, mas que a outra parte simplesmente nos ignora e vai
embora sem devolver o que é nosso, o eu inferior começa a julgar, separar e
ficar perturbado, porque não pode ver por trás dos véus – a dádiva preciosa
nessa experiência.
Para mim, foi desafiador, mas também foi algo que me ajudou
a dominar determinados aspectos meus, que disseram que, quando nós gentilmente
damos de nossa abundância amorosa, temos que receber algo em troca, de uma
certa maneira, que é o que deveria ocorrer, se a outra parte fosse um ser
integrado. Mas o que acontece se não for? Então, o ego humano começa a atacar,
porque se sente vulnerável, fazendo-nos crer que perdemos algo. Quando estamos
concentrados naquilo que está dando “errado” ou no que os outros nos “fizeram”,
não conseguimos ver a solução. Podemos ver apenas a falsa percepção de nosso
ego, culpando os outros por agir sem integridade, o que está perfeitamente bem,
porque estamos aqui como seres livres, escolhendo a cada momento agir segundo
nossos corações de nosso eu inferior.
Se agirmos com integridade todas as vezes, então, não temos
que assumir responsabilidade pelas ações alheias. Nosso trabalho interior é
controlar o ego permanecer em silêncio total e em comunhão com a nossa alma,
discernindo o que fazer com aquilo que nos “fizeram”. Em meu caso, sinto agora
apreço e compaixão, porque esse que reivindica amor e luz o tempo todo,
enquanto age sem autenticidade, nos bastidores, e o que está perfeitamente bem.
Isso não é crítica a ninguém, mas um lembrete precioso para mim de confiar
completamente no Universo, porque não há nada que vocês deem que não volte para
vocês.
Quando estamos muito preocupados com uma situação, não
estamos vendo nem permitindo as bênçãos que o Universo está derramando sobre
nós, em todos os momentos de nossa existência, porque estamos vendo somente o
que o nosso eu humano quer que vejamos. Isso que eu não fui capaz de ver.
Quando nos concentramos em algo que queremos de volta, não importa se é
dinheiro ou não, porque tudo é uma forma de amor, não estamos permitindo que
outras coisas, e provavelmente melhores, venham para a nossa experiência, e,
novamente, ninguém está restringindo esse fluxo de abundância e bem-estar,
senão nós mesmos. É importante saber para onde olhar e não utilizar os nossos
olhos humanos para ver, mas nossa alma para imaginar e saber.
Transformem-se em sua alma, façam descer de sua Amada
Presença EU SOU toda a orientação de que vocês precisam, neste momento, para
discernir e se lembrar quando o seu eu humano cria ilusões e percepções falsas
daquilo que está verdadeiramente ocorrendo. Porque não há nada tal como falta
neste Universo, mas nossa decisão inconsciente, na maioria das vezes, para
desautorizar esse estado abundante de ser e de fluxo.
Quando colocamos toda a nossa preciosa energia e intenção
não naquilo que alguém nos fez ou em determinada situação, que não podemos
controlar, mas em nos tornar um com a nossa alma e nosso Eu Superior, para
podermos acessar o poder novamente, é que conseguimos, finalmente, mudar o que
não estiver alinhado. Não somos vítimas, nem podem os outros tirar algo de nós,
essa é outra ilusão que tendemos a criar, e que pensamos ser real, devido ao
fato de que continuamos promovendo-a, rejeitando imediatamente as muitas
dádivas que estão aí para nós.
Reivindicar a soberania pessoal não tem nada a ver com nos
separar dos demais e negar o que está acontecendo, mas permanecer em um estado
fortalecido de ser e viver a partir desse mesmo lugar, em vez de seguir o ego e
ter uma existência inferior. Tem a ver com permanecer altivos e seguros em
nossa verdade e nunca julgar, mas discernir a partir de um espaço superior de
sabedoria e compaixão com relação ao Todo, como vamos transformar ou liberar
essa situação e/ou pessoa.
O humano quer consertar, reagir ou agir, e às vezes teremos
que o fazer, porque ser seres compassivos não quer dizer tolerar tudo, mas
estar plenamente presentes, que é de onde nosso verdadeiro poder provém, que
não é o mesmo que ser passivo, mas com uma escolha pessoal de não reagir ,
simplesmente SER, porque essa é a única frequência que consegue desfazer a
partir de um lugar neutro o que não vem de uma fonte autêntica.
Ninguém pode criar a sua realidade ou fazê-los se sentir de
determinada maneira, são vocês quem determinam o que permitem que entrem em seu
campo sagrado ou não. Ninguém é menos ou mais do que vocês, independentemente
de quão ascensos vocês acreditem que sejam. Porque esse é o ego espiritual,
que, para mim, está muitas vezes mascarado e tomado por um ser evoluído. Isso
deve ser trazido à tona e ser integrado em vez de negado. Todos nós somos seres
preciosos, fazendo escolhas diferentes, navegando em dimensões diferentes, que
nem sempre estão alinhadas com aquilo que escolhemos para nós mesmos.
Não existem erros, apenas decisões tomadas de um lugar
inconsciente, porque quando estamos plenamente cônscios de nossos atos
passados, simplesmente não escolhemos repeti-los novamente. Tudo ajuda a nos
lembrar e nos tornar seres soberanos no controle de nossas experiências. Tudo
serve na Criação a um propósito, que, mesmo se às vezes desconhecido de nosso
ser humano, é essencial para o processo evolutivo de todos nós como UM SER.
Em cada momento de nossa existência neste domínio físico,
temos a oportunidade de escolher se queremos viver a partir do ego ou de um
lugar mais elevado de amor divino e neutralidade. Em cada momento, nos tornamos
uma nova pessoa, com o dom de refazer, o que não é o mesmo que consertar algo
com que não entramos em sintonia, agindo como os seres soberanos, a quem se
concedeu poder, que nós somos. Seres que verdadeiramente se sentem UM com o
TODO e que optaram por observar desde um lugar amoroso antes de agir. Devido ao
fato de que agora nos lembramos de quem somos, e, consequentemente, temos a
responsabilidade de nos comportar como tal.
Com amor e luz infinitos
Natalia Alba
-.....---==I.=|=|..|=|=.I==----.....-
Direitos Autorais:
Natalia Alba – http://www.starseedsoul.com/
Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com -
https://adavai.wordpress.com/2017/01/27/transcender-a-dualidade-tridimensional-reivindicar-a-soberania-pessoal-260117/
Nenhum comentário:
Postar um comentário