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Fatima dos Anjos
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A BELEZA DA GRANDE INVOCAÇÃO (musicada em vídeo e explicação)



A BELEZA DA GRANDE INVOCAÇÃO
A beleza e a força desta invocação concentram-se na sua simplicidade e na expressão de certas verdades fundamentais, aceitas por todos os homens, natural e normalmente – a verdade de que existe uma Inteligência básica à qual damos vagamente o nome de Deus; a verdade de que atrás de toda aparência externa, o Amor é o poder motivador do universo; a verdade de que uma grande Individualidade, chamada Cristo pelos cristãos, chegou à terra e incorporou este amor para que pudéssemos compreender; a verdade de que o amor e a inteligência são efeitos daquilo que é chamado a Vontade de Deus; e finalmente a verdade evidente de que o Plano divino pode ser executado somente através da própria humanidade.
Esta Invocação refere-se àquele depósito de energia, iminente, amparador e revelador, que é a causa imediata de todos os acontecimentos na Terra que indicam a emergência do novo e do melhor. Estes acontecimentos demonstram como a consciência humana está progredindo dentro de uma luz cada vez maior.
Até agora o apelo invocativo foi geralmente egoísta por natureza e temporário na sua formulação. Os homens rezam por si próprios; invocam a ajuda divina para aqueles a quem amam, interpretando suas necessidades básicas do ponto de vista material. Esta Invocação é uma prece mundial; não consta nela nenhuma solicitação pessoal ou motivo transitório; ela expressa as necessidades da humanidade e atravessando todas as dificuldades, dúvidas e incertezas, chega diretamente à Mente e ao Coração d’Aquele dentro do qual vivemos, nos movemos e temos nosso ser – Aquele que permanecerá conosco até o fim dos tempos e "até que o último peregrino exausto tiver encontrado o
caminho de volta para casa".

DO PONTO DE LUZ
NA MENTE DE DEUS
FLUA LUZ ÀS MENTES DOS HOMENS.
QUE A LUZ DESÇA À TERRA.

As três primeiras linhas referem-se à Mente de Deus como sendo um ponto focalizador da luz divina. Isto refere-se à alma de todas as coisas. O termo alma, com seu atributo principal de iluminação, abrange a alma humana, como também aquele ponto de luz culminante que consideramos como a alma orientadora da humanidade. Essa alma traz luz e difunde a iluminação. É necessário lembrar-se sempre de que luz é energia ativa.

Quando invocamos a Mente de Deus, ao dizer: "Que flua luz às mentes dos homens, que a Luz desça à Terra", expressamos uma das grandes necessidades da humanidade e – se de fato existe algum significado numa prece ou invocação – a resposta é segura e garantida. Quando, nos povos de todas as épocas, em todas as ocasiões, encontramos o impulso de verbalizar um apelo ao centro espiritual invisível, há absoluta certeza de que tal centro existe. A invocação é tão antiga quanto a própria humanidade.

Cristo nos disse que os homens "gostam mais da escuridão do que da luz, pois suas ações são más." Não obstante, uma das grandes belezas surgidas nesta época é o fato de que a luz está penetrando em todos os lugares escuros, não existe nada oculto que não será revelado. O povo reconhece a escuridão e a miséria atual, e conseqüentemente recebe com agrado a Luz. A iluminação da mente dos homens é hoje uma das maiores necessidades, para que eles possam enxergar as coisas como são e perceber os motivos certos e o modo de conseguir corretas relações humanas. Eventualmente nos esclareceremos através da luz da iluminação, e o dia chegará em que milhares de filhos dos homens e inúmeros grupos poderão dizer, junto com Hermes e Cristo: "Eu sou a Luz do mundo".

DO PONTO DE AMOR
NO CORAÇÃO DE DEUS
FLUA AMOR
AOS CORAÇÕES DOS HOMENS.
QUE O CRISTO VOLTE À TERRA.

As três linhas do segundo verso tratam do Coração de Deus, e é considerado o ponto focal de Amor. Este "coração" do mundo manifestado é a Hierarquia espiritual – aquela grande agência que transmite o Amor para cada forma que faz parte da manifestação divina

O Amor é uma energia que precisa alcançar os corações dos homens e que deve fecundar a humanidade com a qualidade de compreensão amorosa; pois é isso o que é expressado quando o Amor e a Inteligência se unem.

Quando os discípulos estiverem trabalhando sob a recognição de Cristo, chegará o tempo em que Ele poderá aparecer de novo, publicamente, entre os homens; em que possa ser reconhecido publicamente, trabalhando tanto no plano da vida externa como também no da interna. Cristo, ao despedir-se de seus discípulos, disse: "Eu estarei convosco até a consumação dos séculos".

Quando Cristo vier, florescerá em grande atividade a qualidade de Sua consciência entre os homens; Ele liberará no mundo dos homens o potencial e a energia característica do amor intuitivo. O resultado da distribuição desta energia de amor será de efeito duplo: Primeiro, a energia ativa da compreensão amorosa mobilizará uma enorme reação contra o poder do ódio. O odiar, o manter-se separado e exclusivo, serão considerados como o único pecado, pois será reconhecido que tudo que é agora tido e considerado errado, origina-se do ódio ou do seu produto, a consciência anti-social. Segundo, inúmeros homens e mulheres em todos os países se unirão em grupos para promover a boa vontade e produzir corretas relações humanas. Seu número será tão grande que, de uma minoria insignificante e relativamente pequena, aumentará até chegar a constituir a maior e mais poderosa força do mundo.

DO CENTRO ONDE A VONTADE DE DEUS É CONHECIDA
GUIE O PROPÓSITO AS PEQUENAS VONTADES DOS HOMENS;
O PROPÓSITO QUE OS MESTRES CONHECEM E SERVEM.

Nas três linhas do terceiro verso encontramos uma prece para que a vontade humana possa adaptar-se e conformar-se à vontade divina, embora esta possa permanecer incompreensível. Estas três linhas contêm a indicação de que a própria humanidade ainda não pode captar o propósito de Deus, isto é, aquele aspecto da vontade que procura uma expressão imediata na Terra. Mas certamente, na medida em que o propósito da Vontade de Deus procura influenciar a vontade humana, esse propósito de manifesta em termos humanos como a boa vontade, uma determinação viva ou uma intenção fixa para estabelecer corretas relações humanas

A vontade divina, como ela essencialmente é, continua sendo o grande mistério. Até o próprio Cristo lutou com o problema da vontade divina e se dirigiu ao Pai no primeiro momento em que Ele reconheceu o alcance e a complexidade da Sua missão de salvador do mundo. Ele então clamou em voz alta: "Pai, que seja feita não a minha, mas a Tua vontade." Essas palavras marcaram a renúncia dos meios pelos quais ele vinha tentando salvar a humanidade; isto significa para Ele o que naquele tempo se poderia julgar como aparente fracasso e como o não-cumprimento da Sua missão. Ele esperou quase 2.000 anos para completar essa missão. Ele não pode continuar com a missão a Ele destinada, sem que haja uma ação recíproca por parte da humanidade.

Esta Invocação é, num sentido peculiar e essencial, a própria invocação de Cristo e seu "som tem sido levado adiante" para o mundo inteiro através de Seu pronunciamento e pelo seu uso por parte da Hierarquia espiritual. Suas palavras agora devem ser difundidas, atravessando o mundo inteiro, sendo elas pronunciadas pelos homens em todas as partes, e seu significado deverá ser expressado, no seu devido tempo, pela humanidade toda. Então Cristo poderá "descer à terra" novamente e "ver o trabalho da Sua alma e sentir-se satisfeito.

Depois de termos invocado os três aspectos ou poderes da Mente, do Amor e Vontade, é indicado nas três linhas do quarto verso o ancoramento de todos esses poderes na própria humanidade, "no centro que chamamos a raça dos homens". Aqui e somente aqui o amor pode realmente nascer, a inteligência pode funcionar corretamente e a Vontade de Deus pode demonstrar efetivamente sua vontade-para-o-bem. Através da humanidade, só e sem auxílio (com exceção da ajuda do espírito divino em cada ser humano), consegue-se fechar a "porta onde mora o mal".Esta última linha do quarto verso talvez necessite de uma explicação. É uma maneira simbólica de exprimir a idéia de tornar ineficazes os propósitos maus e elimina-los. Não existe um local específico para o mal; no Apocalipse, o Novo Testamento fala do mal e da destruição do diabo, e do arrancar das mãos de satanás o seu poder. A "porta onde mora o mal" é mantida aberta pela própria humanidade, através de seus desejos egoístas, seu ódio e sua separatividade, sua avidez e suas barreiras raciais e nacionais, sua ambição inferior pessoal e seu anseio de poder e de crueldade. Na medida em que a boa vontade e a luz fluir às mentes e aos corações dos homens, essas qualidades más e essas energias dirigidas que mantêm aberta a porta do mal, darão lugar à aspiração de corretas relações humanas, à determinação de criar um mundo melhor, um mundo de paz, e a uma expressão mundial da vontade-para-o-bem. Na
medida em que essas qualidades substituam as antigas e indesejáveis, a porta onde reside o mal se fechará paulatinamente – simbolicamente entendido – e isso devido ao próprio peso da opinião pública e pelo justo anseio humano. Absolutamente nada pode impedir isto.

Deste modo, o Plano original será restabelecido na Terra. Simultaneamente, a porta para o mundo da realidade espiritual se abrirá ante a humanidade, fechando a porta onde mora o mal. Através do "centro que chamamos a raça dos homens", se desenvolve, assim, o Plano de Amor e de Luz, dando o golpe mortal ao mal, ao egoísmo e à separatividade, fechando-os para sempre no túmulo da morte. Deste modo, será também cumprido o propósito do Criador de todas as coisas.
É evidente que os três primeiros versos invocam, demandam, ou fazem apelo aos três aspectos da vida divina universalmente reconhecidos – a mente de Deus, o amor de Deus e a vontade ou o propósito de Deus. O quarto verso faz referência à relação da humanidade para com essas três energias de Inteligência, Amor e Vontade, e à profunda responsabilidade dos homens para conseguir a expansão do Amor e da Luz na Terra, a fim de se restabelecer o Plano. Este Plano convoca a humanidade para a expressão do Amor e implora aos homens que "deixem brilhar sua luz". Então vem o último pedido solene; para que este "Plano de Amor e de Luz", realizando-se através da humanidade, possa "fechar a porta onde mora o mal’.

A linha final, então, contém a idéia da restauração, indicando a nota fundamental para o futuro, e que chegará o dia em que a idéia original de Deus e sua intenção inicial não mais serão frustadas pelo livre arbítrio, a maldade, o materialismo e o egoísmo da Humanidade. O propósito divino seráentão atingido, através dos corações transformados e das metas da Humanidade.
QUE A LUZ, O AMOR E O PODER RESTABELEÇAM O PLANO NA TERRA


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O SIGNIFICADO MAIS PROFUNDO
DA GRANDE INVOCAÇÃO
A Grande Invocação, se for amplamente distribuída, pode significar para a nova religião mundialaquilo que o Pai Nosso significou para o cristianismo e o 23o Salmo para o israelita
espiritualmente inclinado. Existem três ma-neiras de encarar esta Grande Prece ou Invocação:

1. A do público geral.
2. A dos esoteristas ou dos aspirantes e discípulos do mundo.
3. A dos membros da Hierarquia.

Primeiro, o público geral compreenderá a Invocação como uma oração ao Deus Transcendente, pois os homens não serão capazes ainda de reconhecê-Lo como imanente na sua criação; eles enviarão nas asas da esperança – da esperança de luz, amor e paz – incessantemente desejados pelos homens. Eles também considerarão a Invocação como uma oração para a iluminação de todos os governantes e os dirigentes daqueles grupos que administram os assuntos mundiais; como uma oração pelo influxo de amor e de compreensão entre os homens, para que possam viver em paz uns com outros; como uma demanda para que a vontade de Deus seja feita – uma vontade sobre a qual eles nada podem saber e que lhes parece tão inescrutável e tão todo-inclusivo que sua reação é a paciência e uma disposição de abster-se de fazer perguntas. A invocação significa para eles uma oração para fortalecer a responsabilidade humana, para que os males reconhecidos de hoje – os quais afligem e perturbam tanto a humanidade – possam ser descartados e as possíveis fontes do mal, refreadas. Finalmente, os homens a consideram como uma oração pela restauração de uma condição primordial de bem-aventurança e também para que a infelicidade e dor desapareçam da Terra. Isto é, então, para eles, de enorme utilidade, e apenas isto é possível na atualidade.

Segundo, será alcançado uma aproximação mais profunda e mais compreensível por parte dos esoteristas, aspirantes e pessoas espiritualmente inclinadas. A Invocação os conduzirá ao reconhecimento do mundo de causas e Daqueles que se encontram subjetivamente atrás dos assuntos mundiais, que são os Dirigentes espirituais da nossa vida. Eles estão prontos a fortalecer aqueles que têm uma visão verdadeira, dispostos a indicar não somente a razão dos acontecimentos nos vários departamentos da vida humana, mas também a conceder aquelas revelações que permitirão que a humanidade progrida da escuridão para a luz. Junto com esta atitude fundamental aparecerá a necessidade de exprimir de modo amplo estes subjacentes, e levará à maturidade uma época de promoção espiritual, planificada por discípulos e executada por esoteristas. Esta época teve início em 1875, quando a realidade da existência dos Mestres da Sabedoria foi proclamada, e se consolidou apesar de informações erradas, ataques sobre o conceito, e desprezo. Foi proveitoso o conhecimento da natureza substancial da evidência disponível e o aparecimento de uma resposta intuitiva por estudantes de ocultismo e por muitos intelectuais de todas as partes do mundo.

Um novo tipo de místico está começando a ser reconhecido; ele difere dos místicos do passado pelo seu interesse prático nos atuais assuntos mundiais e pelo fato de não se ocupar somente com questões religiosas ou das igrejas. Ele se distingue pela falta de interesse em seu próprio desenvolvimento pessoal, por sua capacidade de ver Deus imanente em todas as crenças e não apenas na sua própria, e assim também pela possibilidade que ele tem de viver sua vida na luz da Presença divina. Todos os místicos eram capazes de fazer isto num grau maior ou menor, porém o místico moderno difere daqueles do passado, pois ele é capaz de indicar aos outros claramente a técnica do caminho; elecombina a cabeça e o coração, a inteligência e o sentimento, além de ter uma percepção intuitiva que anteriormente faltava. A luz da Hierarquia Espiritual ilumina agora o caminho do místico moderno e não simplesmente a luz da sua própria alma; e isto continuará sendo o caso de modo sempre crescente.

Terceiro: ambos esses grupos – o público geral e os aspirantes mundiais em seus variados graus – têm no seu meio aqueles que se destacam da média geral, pois eles possuem uma introspecção e uma compreensão mais profunda. Eles ocupam uma terra de ninguém; são intermediários, por um lado, entre as massas e os esoteristas, e por outro lado entre os esoteristas e os membros da Hierarquia. Não se deve esquecer que Eles também usam esta Grande Invocação, e que não se passa nem um dia sequer, em que o Próprio Cristo não a pronuncie.O emprego desta Invocação ou Prece e a crescente expectativa da vinda de Cristo confirmam um • máximo de esperança para a humanidade de hoje. Grandes Filhos de Deus sempre vieram, e • virão, quando chamados e necessitados pela humanidade, e Ele, por Quem todos os homens esperam hoje, está para chegar.


INVOCAÇÃO E ORAÇÃO
A ciência da invocação é na realidade a organização inteligente da energia espiritual e das forças do Amor e estas, quando forem eficazes, evocarão a resposta de Seres espirituais. Que podem trabalhar abertamente entre os homens, estabelecendo assim uma relação íntima e uma comunicação constante entre a humanidade e a Hierarquia espiritual.

Poder-se-ia dizer que a invocação é de três tipos. Há o desejo das massas, expressado
inconscientemente, e a súplica clamorosa que surge dos corações humanos em todas as épocas críticas, como é nossa época atual. Este clamor invocativo eleva-se incessantemente dos homens que vivem no meio de sofrimentos; é dirigido àquele poder fora de si mesmos, o qual sentem que pode e deve vir em sua ajuda no momento de extrema necessidade. Esta invocação, grande e silenciosa, surge hoje em todos os cantos do mundo. Segundo, há o espírito invocativo evidenciado por homens sinceros que participam nos ritos da sua religião e aproveitam a oportunidade nos cultos e orações
grupais a fim de expor perante Deus seus pedidos de auxílio. Este grupo forma, junto com as massas, um enorme corpo de suplicantes invocativos, e atualmente suas intenções unidas estão muito em evidência, e sua invocação se eleva ao Supremo. Há, por último, os discípulos e aspirantes do mundo que usam certas formulações de palavras e certas invocações cuidadosamente determinadas. Ao fazer isto, eles focalizam o clamor invocativo e a súplica invocativa dos outros dois grupos, dando-lhes direção certa e poder. Consciente e inconscientemente, todos estes três grupos estão agora entrando em plena atividade e seus esforços unidos garantem uma evocação conseqüente.

Mediante a oração invocativa ou aspiração – não importa o termo usado – as energias espirituais são contactadas e ativadas, e através de um pensar puro e dirigido, e da percepção mental, essas energias podem ser transformadas em objetos de desejo humano.
Esta invocação é essencialmente uma oração na qual se unem numa síntese o desejo mais elevado, a aspiração e a procura espiritual da alma da própria humanidade. É desta maneira que ela deve ser usada.

Quando o discípulo instruído ou aspirante em treinamento a usa, ele assumirá uma atitude de meditação; isto é, uma atitude de concentração, orientação espiritual e receptividade. Então ele rezará. Ele toma a atitude de meditação (uma atitude mental interna e uma firme certeza), porém emprega o método da oração, que é um meio poderoso de estabelecer e manter corretas relações espirituais e humanas. Quando, ao atingir a atitude de meditação e ao usar o implemento da oração (através da Invocação), ele alcança um relacionamento com as massas humanas, de outro modo impossível, então ele pode trabalhar com suas necessidades, as quais são reconhecidas mesmo quando não formuladas em palavras. Ao mesmo tempo, ele alia-se à Hierarquia espiritual, que é evocada pelo desejo das massas humanas.

Uma gigantesca meditação grupal está ocorrendo atualmente em muitas fases diferentes sobre nosso planeta.Todas as unidades meditativas e os grupos reflexivos se relacionam uns com os outros mediante a meta espiritual única; procuram uma cooperação mais íntima e se esforçam para elevar seu trabalho de meditação – consciente ou inconscientemente – a uma condição de positiva quietude universal, de modo que a formulação do desejo espiritual possa ser levada adiante com êxito, e a recepção da energia espiritual possa ser uma recepção unida. Um grande esforço de alinhamento está surgindo através da oração individual, da meditação e da invocação, o qual, na medida em que se fortalece, pode servir a toda a Humanidade.

Cada um pode ajudar pelo controle dos seus pensamentos e idéias, pelo cultivo de um espírito amoroso e pelo uso da Grande Invocação através da qual estas forças e energias espirituais – tão extremamente necessárias – possam ser invocadas. Concentre-se na Invocação do ponto de vista de que ela incorpora a intenção divina e resume as conclusões do pensar de Deus. Concentre nelas seu pensamento meditativo e seu poder reflectivo. Procure a idéia abstrata subjacente nesta Invocação. Ela está lá. Empregue seus versos como "trampolim" para alcançar certos níveis de pensamento até então nunca conseguidos.


ORIGEM DA INVOCAÇÃO
• homem invoca a aproximação divina por várias maneiras: através do apelo primitivo e silencioso • ou do clamor invocativo das massas; e também mediante a invocação planejada e determinada dos • aspirantes espiritualmente inclinados e orientados, e do trabalhador inteligentemente convicto.Tem-se prestado pouca atenção ao fator da invocação conforme é expressada pelos povos do mundo; porém, através dos séculos, o clamor invocativo da humanidade foi-se elevando à Hierarquia espiritual, evocando uma resposta.

Permita-nos uma ilustração: a declaração espiritual de Shri Krishna, encontrada no Cântico do Senhor ou Bhagavad Gitâ, foi um anúncio preparatório da vinda do Cristo. Naquele cântico, ele diz:"Ao chegar a época em que os homens se perguntam onde está a Lei, e uma onda de anarquia aparece por todos os lados, naquela hora Eu Me manifesto. Para a salvação dos virtuosos e para a destruição daqueles que praticam o mal, para o estabelecimento firme da Lei, Eu venho a nascer, época após época."No período desordenado e perverso do Império romano, chegou o Cristo. Um outro exemplo de uma invocação notável e antiquíssima é encontrado no Gayatri, onde o povo invoca o Sol com estas palavras: "Revela-nos a face do verdadeiro Sol espiritual, oculta por um disco de luz dourada, para que possamos saber a verdade e cumprir todo o nosso dever, ao caminharmos aos Teus pés sagrados."

A isto deveríamos acrescentar também as Quatro Verdades Nobres, como foram enunciadas pelo Buda, e que são tão conhecidas – resumindo na sua maneira as causas e as origens de todos os males que afetam a humanidade. Existem muitas traduções destas verdades; todas elas expressam a mesma procura, o mesmo apelo, o mesmo significado. Durante a dispensação judaica foi dada uma afirmação referente à conduta humana nas palavras dos Dez Mandamentos; sobre estes foi baseada a lei humana e sobre elas foram fundadas as leis que regem os relacionamentos dos povos do Ocidente. Cristo então veio e nos deu a Lei fundamental do Universo, a Lei do Amor; Ele nos deu também o Pai-Nosso, com sua ênfase sobre a Paternidade de Deus, a vinda do Reino, e as corretas relações humanas.

A humanidade encontra-se hoje num ponto central, peculiar e singular, entre um passado infeliz e um futuro prometedor, caso seja reconhecido o reaparecimento do Cristo e empreendida a preparação para Sua vinda. A época atual está cheia de promessas e também cheia de dificuldades. Nas mãos de seres humanos, hoje e no futuro imediato encontra-se o destino do mundo e – falando reverentemente n a atividade do Cristo. A agonia da guerra e a aflição de toda a família humana contribuíram para n que o Cristo, no ano de 1945, tomasse uma grande decisão que encontrou sua expressão de grande n importância. Ele anunciou à Hierarquia espiritual reunida e a todos os Seus servidores e
discípulos na terra que Ele decidira entrar novamente em contato físico com a Humanidade, se n eles pudessem atingir as primeiras etapas no estabelecimento de corretas relações humanas; Ele n deu ao mundo (para o uso do "homem comum") uma das orações mais antigas jamais conhecidas, n porém, até então não havia sido permitido o seu emprego a não ser pelos mais elevados seres n espirituais. Conforme nos foi dito, Ele mesmo a usou pela primeira vez no momento da Lua Cheia de junho de 1945, reconhecida como a Lua Cheia de Cristo, assim como a Lua Cheia de maio é de Buda. Não foi fácil traduzir estas frases antigas para palavras modernas (as frases são tão antigas que não constam, nem data, nem relação histórica), mas isso foi feito, e a Grande Invocação poderá tornar-se eventualmente a oração mundial.

O pensamento humano é tão reacionário que a alegação de que a Invocação é uma das maiores orações do mundo e a par com as demais expressões de desejo e intenção espirituais, evocará críticas. Não tem importância. Só umas poucas pessoas – muito poucas – empregaram nos primeiros dias do cristianismo o Pai-Nosso, pois foi necessário registrá-lo, expressá-lo em termos • compreensíveis e conseguir traduções adequadas, antes que fosse possível o seu uso difundido.Passaram-se séculos antes que se completasse aquela tarefa. Hoje em dia, temos todas as facilidades para uma rápida distribuição, as quais vêm sendo empregadas a favor desta Grande • Invocação.


O DESTINO DA HUMANIDADE
Estes poucos pensamentos talvez sirvam para deixar viva na mente esta Invocação, para que ela adquira uma nova e forte vitalidade. Ela se relaciona singularmente com todas as crenças antigas e verdadeiras. Ela oferece esperança para o futuro e é de significação e importância prática. Ela não é indefinida ou nebulosa, pois ela expressa as necessidades básicas da humanidade de hoje – a necessidade da luz e do amor, da compreensão da vontade divina e do fim do mal. Ela diz triunfantemente: "Que a luz desça sobre a Terra; que Cristo volte à Terra; Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens; Que o Plano... feche a porta onde mora o mal". Finalmente, ela resume tudo nas palavras vibrantes: "Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra". A ênfase é sempre posta no lugar do aparecimento e da manifestação: a Terra

Ao estudar a Invocação, você já deve ter notado que existe uma relação íntima entre a primeira e a última estrofe. A Humanidade é destinada a ser o intérprete do pensamento de Deus, expressando assim a inteligência ativa, motivada por amor, e executada pela vontade. Aquela hora ainda não chegou, mas se a coordenação humana for correta e se o justo desejo tiver a necessária potência, pela primeira vez na história humana este destino poderá ser reconhecido publicamente, e o povo poderá ser levado de modo crescente e voluntariamente a uma atividade que corresponde particularmente ao seu próprio destino. Isto é também um dos objetivos principais da Invocação. O seu uso constante levará a uma visão mais inclusiva do desenvolvimento espiritual, e dará à humanidade uma síntese do pensamento que até agora faltava. Se "a luz fluir às mentes dos homens", o plano divino será compreendido num sentido mais amplo e a vontade-para-o-bem será desejada e invocada muito mais extensamente.

Este grande apelo invocativo é de caráter tríplice. É o apelo para que a luz brilhe no caminho e que a luz flua aos cantos escuros da Terra; é também um apelo para mais amor no mundo, expressado pelos homens de boa vontade e por atitudes humanitárias; ela é, finalmente, o apelo intuitivo dos aspirantes e discípulos do mundo para a expressão da Vontade de Deus. A humanidade média polarizada nos instintos, os homens e mulheres de boa vontade, e os discípulos do mundo são todos participantes desta Invocação, contribuindo com os atributos do instinto, da inteligência e da intuição. Todos estão unidos na Grande Invocação. Mantenha também sempre em mente esta fusão básica que agora encontra sua expressão sonora, e crie a coragem da aproximação múltipla à fonte de
toda vida, amor e luz. Nada pode resistir à demanda unida dos homens de todas as qualidades, de todas as partes do mundo.

A significação altamente importante desta apresentação de um exercício, prece ou invocação de alinhamento cósmico, planetário e individual, consiste em que ele, como resultado de seu uso correto, fornece uma corrente espiritual desde as mais altas fontes, diretamente até o coração da humanidade.A singularidade desta Invocação consiste no fato de que ela é na realidade um grande método de integração. Ela liga o Pai, o Cristo e a Humanidade num grande relacionamento. Cristo sempre salientou a paternidade de Deus em lugar do Jeová cruel, ciumento e tribal. No capítulo 17 do Evangelho de S. João (uma das maiores afirmações espirituais do mundo), Cristo acentuou a relação daconsciência crística com a consciência da Própria Deidade. Ele ligou o conceito do Espírito ao homem plenamente desenvolvido e inspirado pela alma; e a unidade subjacente que existe entre todos os seresem todas as formas e o Pai. A grande Invocação relacionada à vontade do Pai, o amor da Hierarquia espiritual e o serviço da Humanidade num grande Triângulo de Energias. Este triângulo terá dois resultados principais: "fechará a porta onde mora o mal" e desenvolverá o Plano de Amor e de Luz através do poder de Deus, liberado na Terra pela Invocação.

Esta Invocação é também singular, no sentido de que ela invoca todos os três aspectos divinos ao mesmo tempo.Ninguém pode usar esta invocação ou prece pela iluminação e o amor sem causar alterações poderosas em suas próprias atitudes e propósitos de vida. Serão modificados seu caráter e sua meta; sua vida será diferente, pois ela tornar-se-á valorizada no sentido espiritual. "Como o homem pensa, no seu coração ele é" é uma lei básica da natureza. O dirigir constante do pensamento à necessidade de Luz e à expectativa da iluminação ,não pode ser e não será efeito.

A hierarquia espiritual do planeta só se importa que a Humanidade, como um todo, se aproveite da oportunidade espiritual. É uma oportunidade que se oferece hoje numa maneira mais urgente do que nunca. A Grande Invocação nos foi outorgada nesta época oportuna para o nosso uso em cooperação com Aqueles que a usam em favor da Humanidade.

A Invocação não pertence a nenhum indivíduo ou grupo, mas sim a toda a Humanidade. Dezenas de milhares de pessoas de boa vontade, em todas as partes do mundo, usam-na todos os dias. A culminação deste apelo invocativo é o dia da Lua Cheia de junho (a Lua Cheia de Gêmeos às vezes ocorre no mês de maio. O momento da Lua Cheia é reconhecido em todas as partes do mundo e não é afetado por diferenças de calendário).Neste dia, a enunciação simultânea e mundial da Invocação é enviada como uma grande súplica expansiva invocativa, a favor de toda a Humanidade.

O festival de junho, que pertence singularmente ao Cristo e o qual salienta Sua relação com a humanidade, consta na realidade de três dias, tendo cada dia uma nota fundamental diferente:
1. A nota fundamental de Amor no seu sentido hierárquico – livre de sentimento, emoção e ênfase pessoal – um amor que sacrifica e compreende, que age com força e decisão e que atua em nome dotodo e não em interesse de algum grupo ou indivíduo.
2. A nota fundamental da Ressurreição, que salienta a nota nova da vida vívida do Cristo vivente,
e daquela "vida abundante que a guerra tornou possível, forçando um retorno aos valores reais.
3. A nota fundamental de Contato, de uma relação mais íntima entre Cristo e Seu povo, entre a
4. Hierarquia e a Humanidade. O termo "nota fundamental" foi escolhido deliberadamente e significa o som que percebeu cada influência maior no Festival de Maio. Estas energias serão liberadas numa cerimônia solene durante cada um dos três dias. Em cada cerimônia, só o Cristo pronunciará a Invocação, e em seguida a Hierarquia unida entoará o verso, invocando Luz, Amor e Vontade-para-o-bem (um verso em cada um dos três dias). O resultado destes três dias solenes de invocação será seguido por um dia culminante, no qual a Hierarquia unanimemente e orientada por Cristo, pronunciará a Invocação inteira, prefaciando cada verso com sua nota fundamental apropriada, emanada de novo em uníssono

"QUE A LUZ, O AMOR E O PODER RESTABELEÇAM O PLANO NA TERRA."



Obs.: o verso onde se diz: "Do centro onde a vontade de Deus é conhecida" se refere a Shambala. "Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens, o propósito que os Mestres conhecem e servem." E no verso seguinte se diz: "Do centro onde se conhece a raça dos homens." Se refere á Terra. " Cumpra-se o plano de amor e luz e feche a porta onde mora o mal, que a luz o amor e o poder restabeleça o plano divino na terra. Esta oração tambem é um decreto e uma poderosa afirmação e um poderoso decreto de luz.

fonte: portalarcoiris.ning.com 

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