Mensagem de Julie Roberts-20 de Fevereiro de 2017
A vibração é uma chave que comunica a nossa sabedoria
interior, não apenas se a verdade está presente, mas se a luz e o amor estão
presentes, também. Cada um de nós tem a capacidade do discernimento como almas
criadas pelo Um.
Estamos em um momento, hoje, em que nos é difícil
perceber, em um nível coletivo, o que está acontecendo na vida pública, nos
salões do governo, ou nas salas de elaboração de políticas. A incerteza sobre
os fatos cria a ansiedade ou o medo, e o medo nos convida a criar projeções sobre
o que está acontecendo no lugar da verdade. Por medo, criamos uma visão da
realidade que leva a mais medo, e esta visão, por sua vez, perpetua-se para
interpretar novos eventos ao longo das linhas de nosso medo. Muitos corações
estão agitados desta maneira, neste momento, e em consequência, há um aumento
da vigilância e da defesa de um grupo para outro, cada um percebendo o outro
através dos olhos do medo, como uma ameaça.
O dilema de todos
os cidadãos desta nação neste momento, em relação a perceber a verdade, é
sério, e deve ser enfrentado sem construir uma versão da realidade baseada no
medo do que possa ou não ser verdade. É em tal momento que é essencial saber
que há um lugar para se interiorizar, para determinar o que é verdade – o lugar
do eu mais profundo, o espaço do conhecimento mais profundo. Neste espaço, o
que sabemos não se baseia principalmente no conteúdo do que estamos recebendo
como informação, mas em nossa resposta interna à vibração ou sentimento que
este conteúdo traz. Sentimos, neste espaço mais profundo, o que tem mais luz e
verdade, e o que tem menos. Fazemos este discernimento não com a nossa mente,
mas com o nosso coração e com o nosso corpo.
Houve outras épocas na história em que o discernimento da
verdade era difícil. No entanto, em todos os casos, o sentido interior do que é
certo e verdadeiro continua a estar alinhado, e não permitindo que o medo seja
a força dominante que molda a crença ou a opinião. A necessidade neste momento
é semelhante – entender que a realidade externa pode interferir em nossa
consciência sem moldar a nossa consciência, sem nos obrigar a crer ou manter a
versão da realidade com a qual somos apresentados. Nosso sentido interior da
verdade é a fonte de nosso discernimento, e cada um de nós é capaz de se interiorizar
para perceber quando as circunstâncias da vida se tornam confusas ou difíceis
de interpretar. Aqui, não é uma questão do que a mente nos diz, especialmente
quando apresentado com várias versões diferentes da realidade, mas o que o
nosso eu mais profundo percebe como a verdade vibracional de uma determinada
perspectiva. A vibração é uma chave que comunica ao nosso conhecimento
interior, não apenas se a verdade está presente, mas se a luz e o amor estão
presentes também. Cada um de nós tem a capacidade do discernimento como almas
criadas pelo Um.
Muitos de nós passamos a confiar em nossas mentes mais do
que em qualquer outra parte nossa, de modo que este processo pode parecer
instável. Podemos também acreditar no que nos é dito por aqueles que afirmam
falar com autoridade, negando a nossa própria autoridade interior de fazer esta
determinação. Agora, devemos reivindicar a nossa própria autoridade,
registrando o nosso conhecimento interior e permitindo que ele nos guie para o
espaço da verdade mais profunda.
Cada ser humano é um filho do Divino, uma alma encarnada
na Terra. É por esta razão que devemos buscar o nosso conhecimento interior,
especialmente em momentos de incerteza, porque ele aí está, é real e é
acessível a nós.
Amado, este tempo presente está chamando muitas
qualidades da alma por causa das necessidades do tempo, e uma das mais
importantes está em confiar em nossos sentidos espirituais internos que nos
dizem quando o amor está presente em um ponto de vista, ou em uma maneira de
falar, e quando não está. A recompensa para este discernimento é que abraçamos
a liberdade que nos foi dada como filhos do Divino para decidirmos sobre o que
é real, e nos libertarmos das forças que procuram nos transmitir uma realidade
diferente.
Cada um de nós é livre para escolher o que considera como
real. Esta é a nossa verdadeira liberdade, e nos é dada como parte de nossa
existência na Terra.
Com todo amor e bênçãos
Julie
JJulie Roberts
http://lightomega.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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