Leis eternas
regem o universo, orientando o aprendizado dos filhos de Deus em experiências
que os levam à compreensão e à sabedoria, de que toda a manifestação e de que a
origem de tudo é o Amor. Através destas leis a consciência contida em um corpo
pode paulatinamente se expressar, vivenciando experiências em um determinado
espaço, em uma determinada dimensão ou realidade.
Elas
organizam a duração das experiências que têm que ser vividas pela consciência,
em função daquilo que no tempo, já foi, é ou será experienciado, a fim de que a
consciência obtenha a Luz da Sabedoria.
Elas são
aplicadas para tudo que foi gerado e elas regem o processo da vida. À medida
que a consciência se harmoniza, se descobrindo no contexto do universo,
perceberá que estas leis se aplicam à tudo que ela faz, o que ela pensa e mesmo
o que ela imagina e, que no seu agora, está inserido também o seu antes e o seu
depois. A consciência ao perceber o universo vibrando como uma unidade,
portanto, aceitando-o na sua perfeição divina, decodificará as informações que
vibram dele menos fragmentadas.
A percepção
da Vontade Divina através de suas leis, se tornará cada vez mais transparente, à
medida que o ser humano dissipe a sua ignorância no "jogo da vida",
libertando-se da escuridão de seus sofrimentos.
Quanto mais altas as leis estiverem na Estrutura Hierárquica de Vibração, mais informações elas conterão, mais Luz elas irradiarão. Por outro lado, quanto mais baixo a consciência estiver sintonizada dentro da Estrutura Hierárquica Vibracional, menos informações ela terá, mais experiências densas na matéria ela experimentará, mais controlada pelo instinto ela ficará e mais rodeada pela escuridão da ignorância e do sofrimento ela estará.
As três leis
inferiores, a Lei da Natureza, a Lei da Harmonia e a Lei da Correspondência,
regem o "inferno da vida" nas experiências humanas.
As três leis
superiores, as leis do "céu da vida" experienciadas pela consciência
humana, são a Lei da Polaridade, a Lei da Manifestação e a Lei do Amor. Entre o
"inferno da vida" e o "céu da vida", separando-os, vibra a
Lei da Evolução.
A Lei da
Natureza cria condições para que o corpo físico se harmonize com os processos
intuitivos e ao funcionar perfeitamente, contenha uma consciência que evolua
eternamente. É na regência desta lei que os corpos humanos são organizados,
para que a adversidade gerada por eles se manifeste, pois é pela adversidade
que a consciência evolui. A Vontade Divina em uma programação automática
vibrada nesta Lei, criou o código genético de cada espécie e no homem
particularmente, dotou-lhe de um corpo que contém uma consciência que
experiência a vida, que o faz evoluir através do seu relacionamento com outras
consciências, levando-o à sabedoria depois de muitas encarnações.
A Lei da
Harmonia estabelece os limites, as margens de desequilíbrio necessárias para
que tudo se organize, a fim de que determinadas experiências sejam vivenciadas
em um período de tempo, para logo depois mudar todas as regras do jogo, para
que um outro processo de aprendizado seja gerado. Esta lei controla o ciclo de
todas as manifestações, o ciclo de tudo o que existe, para que as consciências
na adversidade se relacionem, convivendo simultaneamente, aprendam a se
harmonizar.
A Lei da
Correspondência, a última do "inferno da vida", determina quando a
consciência está pronta para vivenciar um outro nível de experiências. É ela
que determina a duração, o local e os limites das experiências entre os
processos simultâneos de diferentes indivíduos. É ela ainda que cria as
condições para quem, onde, como e até quando as experiências têm que ser
vividas. Do momento de sua emanação de Deus até a sua atual compreensão do
universo, o ser humano vibrou em vários níveis de consciência. Portanto, a vida
de cada ser humano é um luminoso curso de aprendizado, com experiências cada
vez mais complexas, para que a sua consciência suba na hierarquia da Luz. Em um
primeiro momento de sua ascensão consciencial, o ser humano aprende controlar
os seus instintos agressivos, as suas emoções animais, para que em um segundo
momento ele aprenda despertar a sua sensibilidade, percebendo-se com os seus
sentimentos mais sutis. Em um terceiro momento a consciência percebe que para
ter alegria interior precisará desenvolver uma relação harmônica com outras
consciências, baseada no respeito, na tolerância e, só então, em um quarto
momento, já vivendo plenamente o respeito e a tolerância em suas relações de
vida, é que a consciência vibrará na frequência de Paz e de Amor.
A
casualidade não existe, as leis que regem universo não se apoiam nela. Se
alguma coisa está acontecendo em um determinado lugar é porque tem que
acontecer. A consciência só pode interferir no fato, com o seu livre arbítrio,
antes que ele aconteça. O ser humano só vive situações que pode suportar e que
estão ao nível de sua compreensão, ao nível daquilo que ele acredita. Ele pode
escolher em aceitar todos os eventos necessários para a sua transcendência na
sua experiência terrena, ou lutar contra eles, trilhando um caminho de angustia
e de sofrimento. Aquilo que a consciência chama de evolução é o processo
gradual de sua iluminação Neste nível de compreensão o ser humano aceita que
todos os acontecimentos da vida fazem parte de seu aprendizado e, que por isso
mesmo, ele não deve se culpar, não deve julgar a si mesmo e à ninguém, pelo que
lhe acontece e pelo que acontece aos outros.
A Lei da
Evolução estabelece o destino, a razão e a ordem dos processos que a
consciência está submetida . Determina o que são erros, para que a consciência
aprenda superá-los. A consciência que vivencia na Lei da Evolução já controla o
seu instinto, tem relação harmônica com outras consciências, transforma os
erros vindo do seu livre-arbítrio em instrumentos para a sua evolução, para sua
iluminação. O seres humanos que vivem dentro desta lei aproveitam para crescer
através do enfrentamento dos opostos, da confrontação de conceitos, de crenças,
de costumes, de culturas e de sentimentos. Neste nível as consciências
reencontram o equilíbrio, ao reconhecer e ao compreender a mesma lei que
violaram. Todos os momentos difíceis que o ser humano passa são necessários,
para que a sua consciência feita por informações e experiências, perceba-se
como parte do universo e se harmonize com as leis que o regem. Pelo afloramento
de sua sensibilidade, o ser humano descobre que todos os acontecimentos que o
envolvem são para auxiliá-lo na sua evolução e que portanto, não existe o bom e
nem o ruim.
A Lei da
Polaridade rege a relação e o movimento entre todas as forças opostas que
vibram em todos os níveis, com a finalidade de gerar a criação. Esta lei
controla a interação entre as duas forças fundamentais do universo, a força
negativa e a força positiva, que geram a criação através de vibrações, que são
os "instrumentos" construtores do universo físico. A oposição entre a
força centrípeta compressora e a força centrífuga expansiva, dá origem à força
magnética, à força gravitacional, ao movimento e a densidade da matéria, com o
seu volume massa e peso. A todo o instante o luminoso, o sutil está interagindo
com o obscuro, com o denso, criando novas experiências, para que a consciência
desenvolva a sua compreensão sobre o universo. O universo físico vibra, move e
é criado pela interação da força que flui do polo negativo, centrípeta, sentido
anti-horário (podendo ser também percebida como feminina, intuitiva e do lado
direito do cérebro), com a força que sai do polo positivo, centrífuga, sentido
horário (podendo ser também percebida como masculina, racional e do lado
esquerdo do cérebro). Abaixando a frequência vibracional a matéria fica mais
densa, fica com mais átomos. Aumentado a sua frequência de vibração ela fica
mais leve, fica com menos átomos. As duas forças fundamentais do universo, a
negativa e a positiva, quando se organizam em pontos de equilíbrio harmônicos,
em diferentes frequências de vibração, dão origem a matéria com cores,
densidades e comportamentos químicos também específicos. O ouro diferencia do
chumbo pela frequência em que vibra. A cor também vai sucessivamente mudando,
pelo aumento da sua frequência de vibração, passando do vermelho para o
laranja, do laranja para o amarelo, do amarelo para o verde, do verde para o
índigo (anil) e deste para o violeta. Aumentando cada vez mais a frequência de
vibração, a cor violeta passa ao branco "puro" e dele, para a
ausência da luz. Neste ponto, nesta frequência de vibração, aparece a
eletricidade. Daí em diante, mantendo constante o aumento de frequência, a
força eletromagnética será substituída pela força vital ou psíquica, que é a
força mais intensa de pulsação operada pela mente. O ritmo registra todas as
vibrações, registra tudo o que existe, traz a finidade entre as partes de um
todo, transforma a desordem e o caos em ordem e harmonia. O grande doador da
vida é a energia e a consciência, é a Manifestação e o Amor.
A Lei da
Manifestação estabelece que todas as coisas criadas devem antes existir na
mente de Deus. É ela que determina a passagem das ideias intangíveis, para que
se manifestem no universo tangível. Deus é Um. É a Unidade. Tudo deriva Dele e
para Ele voltaremos. A Unidade é que estrutura o universo por ressonância de Si
mesma.
A Lei da
Manifestação permite que a Unidade Indiferenciada e Homogênea ao manifestar a
criação por reflexo de Si mesma, manifeste as duas forças opostas fundamentais
do universo físico, dando lugar à vibração, à densidade e ao heterogêneo. A
consciência à medida que vai se iluminando, vai percebendo que é uma mesma Lei
proveniente de um mesmo Principio que rege toda a Manifestação e por isto, que
o micro se espelha no macro e vice-versa. A vida é eterna para que a
consciência evolua através de sucessivas experiências adquirindo a sabedoria da
percepção, de que tudo o que existe provém do Amor.
A Lei do
Amor, a última lei do "céu da vida", é a lei de onde todas as outras
leis originam e são codificadas. É por meio da Lei do Amor que a consciência
alcança a total compreensão da criação e da perfeita ordem do universo. A vida
é feita por incontáveis experiências, para permitir a consciência entender e
perceber a dinâmica da criação e quando ela alcança este seu objetivo, ela não
mais necessita experienciar a matéria e, ela então, volta à Fonte de Amor que a
gerou.
por: Fatima dos Anjos
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