Mais um Natal e eu definitivamente não quero luzes nas árvores.
Prefiro luzes do amadurecimento, brilho interior, luzes na alma.
Não me convenço de mesas cheias de comidas e bebidas, quando tantos ainda passam fome.
Prefiro a mesa da discreta, com o pão que sacia, a solidariedade que consola, a generosidade que preenche. Alimento para a alma. Mais um Natal e não espere nenhum presente da minha parte. O que eu posso oferecer é coletivo, é o consolo, é a palavra bem-dita, o aperto de mão que fala, o abraço que ampara, o sorriso franco que não engana. Toca na alma. Não espere por falsidade alguma. Não é porque é Natal que alguém vai milagrosamente melhorar. Os chatos vão ficar ainda mais chatos depois que beber. Os falsos então, esses nem precisam de máscaras. A sinceridade me manda aproximar ainda mais dos que me amam e nada pedem. Reconforta a alma. Ah! e desculpe. Não quero ser estraga prazeres, mas Jesus, definitivamente não nasceu em 25 de Dezembro. Parece que quem nasceu nesse dia foi o comerciante do templo. Pois a última ceia do Mestre, tinha pão, vinho e ervas amargas. E mesmo indo para o Calvário, Jesus carregou a sua própria cruz, e no último suspiro, olhando para o mundo, quem sabe, antevendo o futuro, disse em exclamação final: - Pai, perdoai-os, eles não sabem o que estão fazendo. Um Feliz Natal para quem já aprendeu a ser simples e que pretende dividir para multiplicar ( o amor é claro).
Paulo Roberto GaefkePrefiro luzes do amadurecimento, brilho interior, luzes na alma.
Não me convenço de mesas cheias de comidas e bebidas, quando tantos ainda passam fome.
Prefiro a mesa da discreta, com o pão que sacia, a solidariedade que consola, a generosidade que preenche. Alimento para a alma. Mais um Natal e não espere nenhum presente da minha parte. O que eu posso oferecer é coletivo, é o consolo, é a palavra bem-dita, o aperto de mão que fala, o abraço que ampara, o sorriso franco que não engana. Toca na alma. Não espere por falsidade alguma. Não é porque é Natal que alguém vai milagrosamente melhorar. Os chatos vão ficar ainda mais chatos depois que beber. Os falsos então, esses nem precisam de máscaras. A sinceridade me manda aproximar ainda mais dos que me amam e nada pedem. Reconforta a alma. Ah! e desculpe. Não quero ser estraga prazeres, mas Jesus, definitivamente não nasceu em 25 de Dezembro. Parece que quem nasceu nesse dia foi o comerciante do templo. Pois a última ceia do Mestre, tinha pão, vinho e ervas amargas. E mesmo indo para o Calvário, Jesus carregou a sua própria cruz, e no último suspiro, olhando para o mundo, quem sabe, antevendo o futuro, disse em exclamação final: - Pai, perdoai-os, eles não sabem o que estão fazendo. Um Feliz Natal para quem já aprendeu a ser simples e que pretende dividir para multiplicar ( o amor é claro).
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